Os Automóveis sempre estiveram presentes nos carnavais desde o início dos anos 1900

Corso em 1907

Corso carnavalesco, ou simplesmente Corso, foi um tipo de agremiação carnavalesca que promovia desfiles utilizando carros abertos e ornamentados, pelas ruas das cidades, com foliões geralmente fantasiados, que jogavam confetes, serpentina e esguichos de lança perfume nos ocupantes dos outros veículos. 

Por extensão, por vezes “corso” também era o nome dado aos passeios promovidos pelas sociedades carnavalescas do Rio de Janeiro.

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A brincadeira, de origem europeia, foi muito popular em diversas cidades do Brasil no início do século 20, sendo uma tentativa de se reproduzir as batalhas de flores características dos carnavais mais sofisticados da virada do século, como, por exemplo, o da cidade de Nice, no sul da França.

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Por sua própria natureza, o corso era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.

No Brasil antes do surgimento dos automóveis, o desfile de corsos já existia em algumas cidades, tais como Recife e Olinda, onde era composto por carros puxados a cavalo como: cabriolés, aranhas (carruagens leves de duas rodas), charretes, entre outros modelos. 

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Até hoje os carros antigos fazem parte dos carnavais resgatando a beleza dos carnavais antigos, o que acontece como por exemplo em São João Del Rey em Minas Gerais, Conservatória no estado do Rio de Janeiro e diversas outras cidades do Brasil.

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Fotos meramente ilustrativas

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Texto de Marcus Vinicius

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