Carros que não foram para as ruas

12 de agosto de 2023

A curiosidade e o desejo de conhecer um novo modelo de carro, seja de qualquer segmento ou modelo sempre atraiu compradores e o público em geral para as lojas e feiras espalhadas pelo mundo. Isso sempre foi motivo de satisfação para quem produz quanto para os visitantes. Mas, hoje vamos falar dos carros que ninguém conheceu, são os protótipos que passaram por todo processo de projeto, desenvolvimento, produção, testes e nunca foram paras as ruas.

O primeiro que vamos apresentar é o Hofstter, um projeto de 1973 e revelado ao público somente no Salão do Automóvel de 1984. Projetado por Mário Richard Hofstetter, foi inspirado no “Alfa Romeo Carabo”. Foram produzidas apenas 18 unidades entre 1986 e 1991.

Democrata, produzido pela Indústria Brasileira de Automóveis Presidente (IBAP) fundada no ano de 1963 em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo. Inicialmente com 120 funcionários, apenas cinco unidades foram produzidas, seria o primeiro carro 100% brasileiro.

O Avanti de 1962, foi um dos primeiros projetos da Ford para produzir um esportivo pequeno nos padrões norte-americanos, antecessor do projeto do Mustang.

Renault 900 nunca passou a fase de protótipo. Os protótipos dourado e verde sobreviveram até aos nossos dias, no entanto, não existe qualquer referência ao “fastback”, existindo só uma foto da época.

San Vito S1, revelado em 2009 como protótipo e assim permaneceu, apenas um exemplar foi produzido.

Allegro II . Em 1967 os designers da Ford retomaram um dos conceitos do projeto do Mustang de 1962, tendo como base o cupê Avanti, a área envidraçada foi substituída por um para-brisa baixo. Se o projeto tivesse ido adiante poderia ter seus exemplares hoje bem valorizados entre os colecionadores de automóveis.

Obvio 828, criado em 2002 o minicarro seria um versão triflex (gasolina, álcool e GNV), mecânica Volkswagen, e vendido apenas pela internet. Óbvio que não daria certo.

Uirapuru 4200GT, produzido pela Brasinca entre 1964 e 1967 num total de 77 exemplares somando todas as versões, inclusive três conversíveis. Hoje restaram poucas unidades nas mãos de colecionadores.

Willys Capeta, protótipo com motor de seis cilindros e 2,6 litros do Aero-Willys, apresentado no IV Salão do Automóvel em 1964, mas nunca entrou em produção.

FEI X3 Lavinia, protótipo parecido com o famoso DeLorean DMC-12 do filme “De Volta para o Futuro”, projetado e produzido pelos alunos da FEI. Atualmente o carro FEI X3 ‘Lavinia’, totalmente restaurado faz parte da coleção da faculdade e é exibida em diversos eventos sobre a história dos automóveis brasileiros.

Rossin-Bertin, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2010, equipado com motor BMW V10, de 570 cv, chassi em alumínio e carroceria em fibra de carbono, poderia atingir os 330 km/h, mas nem saiu da garagem.

Opala El Camino, em 1974 a GM produziu uma versão conceito da picape, mas não acreditou no projeto ficando na gaveta, eu digo, seria uma campeã em vendas na época.

Opala 3 portas. Em 1975 a Revista Quatro Rodas divulgou que a Chevrolet estaria preparando uma versão do Opala com três portas. Seria um Opala cupê com o vidro traseiro integrado a tampa do porta-malas, uma versão Hatchback do Opala, com o banco traseiro rebatível proporcionando mais espaço para bagagens.

Donirosset, outro que ficou só no papel, projetado para ser um super esportivo, usaria motor V10 do Dodge Viper com 1000 cv de potência, poderia atingir os 400 Km/h.