.
51 anos de uma das maiores aventuras pelas estradas do Brasil
ESTA HISTÓRIA POUCOS CONHECEM
.
Dia 8 de outubro de 1973 foi dada a largada para o “1º Raid da Integração Nacional”. A viagem começou na cidade de Chuí, no Rio Grande do Sul e terminou em Brasília, após percorrer centenas de cidades do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, num total de 16.755 km.
Nesta aventura foram usados 3 carros da marca Ford, sendo um Maverick Super Luxo, Um Corcel e uma Belina, com o patrocínio da Ford, Correios, Embratur e DNER. Quem pilotava o Maverick Super Luxo da expedição era Luiz Antônio Greco, um dos maiores chefes de equipe do automobilismo brasileiro na época.
.
O trajeto:
Da cidade de Chuí, os três carros seguiram para Porto Alegre, onde os pilotos entregaram uma mensagem escrita pela diretoria da Ford do Brasil para o governador do estado. Nesta mensagem estava escrito:
” O SEU PAÍS ESTÁ SENDO INTEGRADO ”
.
Na sequência eles foram para Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas. Também passaram pela rodovia Transamazônica, Santarém, Altamira, Marabá, Belém, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe até chegarem na Bahia, cruzando todo o nordeste brasileiro. Do nordeste foram para o Espirito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e no dia 31 de outubro de 1973 o “1º Raid da Integração Nacional” chegou em Brasília, cumprindo a finalidade de levar uma mensagem a todos os brasileiros.
” O SEU PAÍS ESTÁ SENDO INTEGRADO ”
Mensagem esta que foi entregue a todos os governadores dos estados por onde passaram.
.
As dificuldades:
Eles passaram por estradas que ainda estavam sendo construídas e em grande parte do trajeto haviam apenas rios e florestas.
Nos estados de Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Acre e Amazonas os carros percorreram trechos novos de estradas recém inauguradas ainda sem pavimentação, enfrentaram muita chuva e lama, trajetos de 100 Km normalmente eram feitos em seis horas ou mais.
O Maverick que participou desta aventura ocupou um lugar de destaque no Salão do Automóvel de 1974 e em seguida doado pela FORD ao “Museu Roberto Lee” em Caçapava/SP.
Após o fechamento do “Museu Roberto Lee”, os carros ficaram abandonados e foram saqueados por vândalos e grande parte das peças roubadas. O Maverick foi um dos carros que mais sofreu, restando algumas poucas peças de mecânica e da lataria.
Agora a boa notícia:
Em janeiro de 2018 o Maverick do Raid foi levado para a capital do estado de São Paulo, onde teve início a sua restauração que durou pouco menos de 3 anos, e no dia 17 de outubro de 2020 ele retornou ao “Museu Roberto Lee”, motivo de alegria para os apaixonados por carros antigos e suas histórias.
.
Fonte: sites relacionados
.
diretoria@gasolinanaveia.com.br
.
Revisão
Jaderson Gomes
suporte@gasolinanaveia.com.br
.
11/outubro/2022
Muito bom saber como foi e como ainda é alguns trechos das estradas brasileiras.
Pode se saber que não foi nada fácil fazer este percurso na época.
Seria bom descobrir onde está o corcel e a Belina. E juntar os 3 no museu.
Excelente resgate dessa aventura do início dos anos “70”. Contudo, wuesrioba-se:
Qual motor ocupava aquele habitáculo no MAVERICK?
Seria ele um legítimo canadense V8tão?
Parabéns pelas reportagens meu amigo Vinícius.
Bom dia Rodrigo,
Pelos relatos é um 6cc em linha
Obrigado pela participação.
MARCUS VINICIUS
Na foto do Maverick depenado pelos meliantes, aparece um motor de quatro cilindros, que era uma das três opções de motorização que a Ford oferecia para esse modelo na época…
Queria ver uma marca hoje pegar 3 veículos da linha e fazer o mesmo percurso, mesmo com estradas hoje onde não havia nada época. Não chegam nem em SP sem darem uma pane elétrica, cair uma roda (toro), ou atolar em uma poça de lama.
Vamos refazer este percurso com carros de idade abaixo de 1990? Temos um grupo chamado Peabiru fazemos viagens pela América do Sul com nossos velhinho. Gostei muito da matéria e seria muito bacana refazer mas com carros da época. Quem quiser fique a vontade para seguir-nos pelo Instagram “expedição Peabiru” novos participantes sempre serão bem vindos.