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Falar sobre uma viagem entre Pequim e Paris é fácil e simples, mas falar de um Rally com duração de 37 dias e um percurso de 14.250km, aí dá até um frio na barriga. Este é o Peking to Paris Motor Challenge, iniciado na Muralha da China em 17 de maio de 2025, passando por 12 países, sendo, o interior da Mongólia, Cazaquistão, Mar Cáspio, Azerbaijão; continuando pelas difíceis trilhas da Geórgia, Turquia, Bulgária, Romênia, Hungria, Áustria e Suíça; encerrando no dia 22 de junho na França.

O Peking to Paris Motor Challenge é um verdadeiro evento histórico, uma prova de resistência veicular e humana seguindo o espírito competitivo iniciado há 118 anos, em 1907, com o desafio de uma aventura de 15.000km.

Categoria dos carros participantes:

A – Pioneiro até dezembro de 1920

B– Vintage & Vintageant de janeiro de 1921 a dezembro de 1947

C – Clássico de janeiro de 1948 a dezembro de 1975

D – Veículos 4X4 anteriores a 1985. Somente por “convite”, algumas categorias podem ser subdivididas em classes com base no tamanho do motor.

E – Produção de carros 2WD anteriores a 1985, com base na classificação por convite. As classes D e E terão categorias e premiações separadas do evento principal.

17 de maio

Em frente a Grande Muralha da China, tudo pronto para a partida das 57 equipes participantes deste grande desafio de mais de 14.000Km a bordo de carros clássicos e antigos.

18 de maio – Datong a Hohhot 275 km

O excelente desempenho do argentino no teste com o Chevy número 20 não só lhe rendeu o prêmio de máquina mais rápida do pré-guerra, como também ajudou a impulsioná-lo na classificação, do nono para o primeiro lugar, saltando 13 segundos à frente do Chevy Sutton e do Chevy Lawson.

19 de maio – Hohhot a Ordos 334 km

334 km previstos para o terceiro dia do Peking to Paris Motor Challenge, sendo o último dia abaixo dos 400 km por um tempo, e o primeiro dia sem trânsito do rali. Jorge e Cristobel Perez Companc, encerraram o dia em primeiro lugar.

20 de maio – Ordos a Olon Bulag 500km

O primeiro dia de 500 km; parte dele no deserto, Harold Goddijn e Corinne Vigreux, lideram os Clássicas em seu Porsche 911. A máquina vintage mais bem colocada permanece o Chevy de Pai e Filho, Jorge e Cristobel Perez Companc.

21 de maio – Olon Bulag a Tengger Desert 430km

O dia bem tenso, ventos fortes agitaram as areias do deserto criando condições desafiadoras, especialmente para veículos abertos e também não havia muito sinal de telefone. Um dia perfeito para Steve Osborne e Robert Smith, que consolidou sua liderança no dia.

22 de maio – Tengger Desert Camp a Jiayuguan 688km

As equipas enfrentaram uma viagem cansativa de 688 km, após uma noite tempestuosa que deixou tendas atingidas pelo vento e pela chuva, Keith West e Richard Haslam encalharam seu Toyota Celica 1974 em areia macia e o Bentley 1929 de Jonathan Turner e o navegador Nick English pegou fogo após o envoltório térmico do escapamento quente se ejetar incendiando a carroceria de madeira da máquina, felizmente apagaram o incêndio rapidamente.

23 de maio – Jiayuguan a Dunhuang 479km

Uma rota de altitudes deslumbrantes nas Montanhas Qilian, a subida alcançou 3.429 metros, oferecendo vistas panorâmicas de picos cobertos de neve e céu azul claro, durante o trajeto a paisagem mudou para terrenos desérticos e problemas mecânicos atormentaram alguns carros antigos. O Chrysler 75 de Andrew Davies e Shaun Dixon sofreu uma falha no pistão, e o Bentley de Jonathan Turner e Nick English parou com o chassis rachado, ambos necessitando de assistência.

24 de maio – Dia de descanso em Dunhuang

Após sete dias e 3.200 km desde a largada do Desafio Automobilístico Pequim-Paris 2025, as equipes ganharam um merecido dia de descanso em Dunhuang. O descanso significa que elas não estão pilotando e competindo, mas ainda se esforçando enquanto consertam e preparam seus carros para a próxima fase da jornada épica

25 de maio – Dunhuang a Gobi Camp 402km

A rota de 402 km foi com aproximadamente 85% fora de estrada, um dos desafios mais exigentes do rali até agora, apresentando traiçoeiras pistas de cascalho. Problemas mecânicos também afetaram o dia, o carro 58, um AMC dirigido por Jim Valentine e Jonathan Lodge, sofreu um braço de direção quebrado. O terreno desafiador ressaltou a importância da durabilidade do veículo e da resistência dos participantes.

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O Gasolina na Veia está atualizando esta matéria a cada etapa da competição

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Matéria de Marcus Vinicius

Revisão de Jaderson Gomes

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