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Isetta
O Isetta foi um dos microcarros
produzido nos anos posteriores
à Segunda Guerra Mundial.
Originário da Itália, também foi produzido
em outros países como Espanha, Bélgica, França,
Brasil, Alemanha e Reino Unido.
Em abril de 1953 a empresa italiana Iso Automotoveicoli, fabricante de motocicletas e triciclos comerciais, apresentou no salão de Turim um projeto iniciado em 1952 denominado Isetta.
Era um automóvel de baixo custo, voltado para a realidade econômica do pós-guerra italiano.
Projetado pelo engenheiro aeronáutico Ermenegildo Preti e seu colaborador Pierluigi Raggi, possuía características peculiares, como: porta frontal para facilitar o acesso ao interior do veículo, pequenas dimensões e boa dirigibilidade.
O veículo tinha baixo desempenho, máximo de 85 km/h, mas suficiente para a época, com um consumo de até 25 km com um litro de gasolina.
Sua vida na Itália teve curta duração e sua fabricação encerrou-se em 1956.
BMW Isetta
Em 1955, a ISO concedeu licença ao fabricante BMW para produção do BMW-Isetta na Alemanha. A empresa adotou um motor monocilíndrico de produção própria, de 243cc, para equipar o veículo.
A partir de 1957, a BMW lança o BMW 600, baseado no Isetta com maiores dimensões, motor traseiro de 2 cilindros e capacidade para quatro passageiros.
Em 1962 a BMW encerrou a produção do BMW Isetta. Foram construídas 161 728 unidades.
Romi-Isetta
O Romi-Isetta foi um
automóvel produzido no Brasil
entre 1956 e 1961, pelas Indústrias Romi S.A.,
com sede em Santa Bárbara d’Oeste,
interior de São Paulo.
Em 1955, a Iso concedeu os direitos de produção do Isetta para a empresa brasileira Indústrias Romi S.A., fabricante de máquinas industriais e agrícolas fundada em 1930 pelo comendador Américo Emílio Romi e seu enteado Carlos Chiti, com sede em Santa Bárbara d’Oeste estado de São Paulo.
Em 28 de agosto de 1955, foi publicado no jornal Diário de São Paulo, informando que as Indústrias Romi produziriam o Romi-Isetta no país. Lançado em 5 de setembro de 1956. O Romi-Isetta era equipado com um motor de dois tempos, foi o primeiro automóvel de passeio de fato fabricado no Brasil.
A estratégia de publicidade adotada pelo fabricante visava expor o modelo a diferentes públicos: de segundo carro para a família ao estudante universitário. Algumas peças publicitárias foram criadas visando o público feminino, como por exemplo o anúncio que exibia uma mulher saindo de uma gaiola para entrar em um Romi-Isetta, com os dizeres “Agora sou livre”
Em 1959 o Romi-Isetta passou a ser equipado com um motor BMW de quatro tempos.
O carrinho também fez bonito nas competições automobilísticas. obteve os três primeiros lugares na classe mais econômica da Mille Miglia Italiana em 1954, das sete unidades que largaram, cinco terminaram a corrida. No Brasil, a Romi promoveu corridas no autódromo paulistano de Interlagos. A empresa emprestava carros a pilotos profissionais para correr com ele no intuito de divulgar o carro.
De 1956 até 1961, foram fabricadas cerca de três mil unidades no Brasil, muitas das quais ainda hoje permanecem nas mãos de colecionadores.
Fonte de consulta: Wikipédia e sites relacionados
Fotos meramente ilustrativas
Matéria de Marcus Vinicius
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Matéria editada em 26 de setembro de 2019
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Só não é mais feio, porque falta espaco. Rs, Rs. O interessante q o projeto nasceu juntamente comigo 1952.kkk
LEMBRANDO A TODOS QUE O ROMI ISETTA FOI O PRIMEIRO AUTOMOVEL FABRICADO NO BRASIL COM LANÇAMENTO EM 5 SETEMBRO DE 1956 ATE MEADOS DE 1961 COM UMA PRODUÇAO DE 3000 UNIDADES NO PERIODO .
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