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A Chevrolet criou a Stock Car após a extinção da Divisão 1 mais conhecida por D1 que corria com os carros Opala e Maverick.
A primeira prova da Stock Car ocorreu em 22 de abril de 1979, no Autódromo de Tarumã, no Rio Grande do Sul. A criação da categoria foi a melhor resposta a um antigo anseio de uma comunidade apaixonada por carros de corrida, unindo desempenho e sofisticação.
A primeira edição contou com a presença de 19 carros, todos do modelo Opala com motores de seis cilindros de 4100cc. O regulamento da prova foi criado para conter os custos sem perder a competitividade entre os carros.
A segunda prova ocorreu apenas uma semana após a primeira, desta vez contando com o piloto Ingo Hoffmann que corria na Europa nesta época. Piloto que se destacou na competição sendo doze vezes campeão, também conquistando consecutivamente os títulos entre 1989 e 1995.
A primeira grande mudança da Stock Car ocorreu em 1987, com alterações na organização da prova e uma nova estratégia da GM. Neste ano foi adotado uma carenagem criada e montada pela fabricante de carrocerias de ônibus Caio, inserida em cima do chassi do Opala, com isso o carro ganhava melhor aerodinâmica e desempenho.
Em 1990 a GM volta a investir pesado na categoria, passando a organizar a prova e produzir os carros em sua fábrica.
Em 1994 a chegada do Omega na Stock Car, sendo o mesmo carro de rua adaptado para competição. Para diminuição de custos, as corridas passaram a ser realizadas em rodadas duplas com a Fórmula Chevrolet, num evento chamado Chevrolet Challenger, quando os ingressos eram gratuitos e distribuídos nas concessionárias de veículos da marca.
A partir de 2000 a introdução da nova carroceria do Vectra, produzida em plástico reforçado com fibra de vidro, montado com o novo chassi tubular mantendo o motor 4.1 do Opala.
A partir de 2001 entra o motor V8 e a General Motors deixa de organizar a competição em definitivo, que transfere a organização para a empresa Vicar.
Para melhorar a segurança dos pilotos, também em 2001, a Stock Car passa a utilizar um chassi tubular projetado pelo engenheiro argentino Edgardo Fernandez, inspirado tanto na norte americana Nascar, quanto no DTM alemão. O chassi, fabricado na JL, empresa do ex-piloto Zeca Giaffone, é compatível com a carenagem de qualquer carro sedan.
Em 2004 a Stock Car passa a utilizar a carroceria (carenagem) do Astra.
Novidades em 2005: a categoria passou a ser multimarcas e pela primeira vez os Mitsubishi Lancer correram ao lado dos Chevrolet Astra. No dia 30 de outubro, 40 carros da Stock Car V8 realizaram uma inédita corrida na Argentina, valendo pontos para o campeonato. Foi uma rodada ao lado da TC 2000, a principal categoria daquele país.
Em 2006 a corrida da Argentina foi mantida no calendário e a Stock Car V8 recebeu a terceira marca, o Volkswagen Bora, com dez carros na competição.
A Peugeot chega em 2007, utilizando a carenagem do 307 Sedan, inicialmente em oito carros e posteriormente em dez. O objetivo seria que a categoria possuísse dez carros de cada uma das quatro marcas.
Em 2008 a Volkswagen abandonou a competição e em 2009 a primeira corrida da Stock Car em um circuito de rua na cidade de Salvador. As ruas do Centro Administrativo da Bahia (CAB) foram adaptadas para receber a prova. A segunda cidade a receber a competição em um circuito de rua foi Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Em 2010 o combustível passa a ser o etanol em substituição à gasolina, com injeção eletrônica. Em 10 de março foi anunciada a fusão das categorias Stock Car Light e Pick-Up Racing, criando a Copa Chevrolet Montana servindo de acesso à categoria principal. Ainda nesse ano a Peugeot substituiu a carroceria do 307 pelo novo modelo do 408. Para a Temporada 2012 a Chevrolet substitui o Vectra pelo Sonic. Em 2013 foram 34 carros no grid, com 11 equipes correndo com carenagem Chevrolet e nove utilizando a Peugeot. A temporada 2014 marcou o retorno ao autódromo de Goiânia , com duas provas, sendo uma delas a Corrida do Milhão.
Em 2016 a carroceria do Sonic foi substituída pela nova geração do Chevrolet Cruze.
Carro de 2019
A Corrida do Milhão
É uma corrida automobilística anual e faz parte do calendário da Stock Car Brasil. A sua primeira edição foi no ano de 2008, disputada no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro e a premiação foi em dólar. Porém, por conta das crises econômicas do Brasil esse valor passou a ser pago em reais. Em 2009 não houve a disputa, sendo retomada em 2010.
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Ricardo Mauricio foi o vencedor da prova de Stock Car intitulada “Corrida do Milhão 2019” pilotando o Chevrolet Cruze numeral 90 patrocinado pela Eurofarma. Após a desclassificação do piloro Lucas di Grassi que foi o pole position e liderando grande parte da prova, caindo para segundo lugar durante a troca de pneus, fez uma ultrapassagem usando a entrada dos boxes para recuperar a liderança da prova, sendo penalizado e por não cumprir foi desclassificado, tornando o piloto Ricardo Maurício vencedor da prova e com 1 Milhão de Reais no bolso.
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Fonte: Wikipédia e sites relacionados
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Matéria de Marcus Vinicius
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24/agosto/2019