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Os primeiros freios eram constituídos por um dispositivo mecânico simples; uma alavanca com pivotagem e uma sapata de madeira montada na outra extremidade junto à roda, proporcionava a ação de frenagem. Depois, com o passar dos anos, vieram os freios de cinta. Usualmente eram constituídos por uma roda fixada ao centro do eixo traseiro do veículo e ao redor dela uma cinta era montada, e sob as mesmas era inserido o material atritante, que no início era o couro. Esse material apresentava problemas de perda das características de atrito em função da degradação térmica imposta pela ação de frenagem das sapatas sobre a roda. Posteriormente começou-se a utilizar crina, cabelo, ou tecido de algodão umedecido em betumem para agregar fibras e permitir melhor conformação dimensional. Mais tarde, com a fibra de asbestos, essa tecnologia foi se desenvolvendo como veremos mais adiante. O sistema de acionamento desses freios era manual e feito através de simples alavanca presa a um suporte. A história é longa, então vamos ao que interessa, os sistemas de freios atuais:
Freio a disco ou travão de disco é uma máquina de conversão de energia cinética em calor por meio da fricção. Sua eficiência é medida pela sua capacidade de dissipar o calor gerado. Um freio a disco é feito geralmente de ferro fundido ou materiais cerâmicos, conectado à roda ou ao eixo. Para parar a roda, um material de fricção na forma de patilhas de freio, montadas em um dispositivo chamado pinça, forçado mecânica, hidráulica, pneumática ou eletromagneticamente contra os dois lados do disco. A fricção faz com que o disco e a roda fixada a ele desacelerem ou parem.
Primeiro Freio a Disco: Para aprimorar os sistemas de frenagem, em meados de 1890 foi idealizado o freio a disco, mas só em 1898, umas das primeiras versões foram utilizadas pelo inventor norte americano Elmer Ambrose Sperry num carro elétrico onde a pastilha era forçada contra o disco por meio eletromagnético.
Um dos primeiros carros a utilizarem o freio a disco foram os montados na fabricante de carros compactos Crosley em 1948. Os carros ingleses e franceses começaram a ser produzidos com discos de freio em escala industrial na década de 1950 e os americanos em 1960.
Uma breve descrição do que é freio a disco: A pressão hidráulica para acionamento do sistema é gerada através do cilindro mestre, acionado pelo condutor, normalmente pelo pedal de freio e o reservatório garante o fornecimento de fluido. Há dois tipos de sistemas de freio a disco: fixos e flutuantes. Os fixos possuem pistões em ambos os lados, que quando acionados encostam as pastilhas no disco, já os flutuantes empurram o pistão e encosta a pastilha interna contra o disco de freio e ao mesmo tempo a pinça movimenta-se para trás do pistão. Apresenta construção mais compacta. Os principais componentes do freio a disco são: disco, conjunto de pinça e pastilha.
Os freios a tambor funcionam a partir do mesmo princípio do freio a disco. As sapatas ou os calços impulsionados pelos êmbolos do cilindro de roda exercem pressão sobre uma superfície giratória, que no caso é o tambor propriamente dito. Muitos carros têm freios a tambor nas rodas traseiras e a disco nas dianteiras. Os freios a tambor têm mais peças e são mais difíceis de serem reparados do que os freios a disco, porém, têm a fabricação relativamente mais barata. Quando a pessoa pisa no pedal do freio, as sapatas de freio ou os calços de travão são empurrados contra o tambor. Isto permite a frenagem ou travagem do veículo. É possível e totalmente utilizado nos dias de hoje o sistema ABS em freios a tambor.
Freio ABS, expressão alemã Antiblockier-Bremssystem, mais frequentemente traduzido para o inglês Anti-lock Braking System, é um sistema de frenagem que evita que as rodas se bloqueiem ou travem quando o pedal de freio é acionado fortemente, evitando também que entrem em derrapagem deixando o automóvel sem aderência na pista. Assim, evita-se o descontrole do veículo, permitindo que obstáculos sejam desviados enquanto se freia.
O freio ABS atual foi criado pela empresa alemã Bosch tornando-se disponível para uso em 1978 com o nome “Antiblockiersystem.
Entenda o funcionamento do freio ABS: É um sistema eletrônico que, utilizando sensores, monitora a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do carro. Sem freio ABS, em uma situação de frenagem de emergência, a força aplicada pelo motorista pode ser maior que o pneu pode suportar, a roda trava, o pneu agora não consegue mais transferir nenhuma força de tração lateral. O veículo fica instável e fora de controle, visto que ele não reage mais aos comandos de direção do motorista. Em um veículo equipado com o sistema ABS, os sensores de velocidade da roda medem a velocidade de rotação das rodas e passam essas informações à unidade de controle do ABS. Se a unidade de controle do ABS detectar que uma ou mais rodas tendem a travar, ele intervém em questão de milissegundos, modulando a pressão de frenagem em cada roda individual. Ao fazer isso, o ABS impede que as rodas travem e garante uma frenagem segura: o veículo continua sob controle e estável. Em geral, a distância de parada é reduzida também.
O freio de estacionamento ou freio de mão, é um sistema de frenagem para veículos automotores, que, na maioria dos modelos, é acionado por uma alavanca manual, em outros modelos é acionado por um pedal à esquerda do condutor. Alguns veículos mais modernos já usam o sistema com botão de acionamento chamados de freio de estacionamento eletrônico.
Sua finalidade principal é manter o veículo parado quando este já se encontra imobilizado, seja com o motor ligado ou não, travando as rodas traseiras. Quando acionado, dispensa-se o acionamento do freio de serviço.
Fluido de freio: Trata-se de um tipo de fluido hidráulico utilizado em sistemas hidráulicos de frenagem em veículos e máquinas, possuindo características específicas para este fim, tem baixíssima compressibilidade e altíssimo ponto de ebulição.
Freios a ar: foram inventados no fim do século XIX nos Estados Unidos, usados inicialmente para frenagem de trens. Em 1956 passaram a ser utilizados nos caminhões e posteriormente em ônibus. Eles trabalham com um sistema compressor de ar que faz a admissão do ar simultaneamente à admissão de ar do motor. É esse compressor que mantém o ar comprimido e o manda para um regulador, que controla a pressão de trabalho dos freios. O excesso de ar é jogado para a atmosfera, regulando sua pressão.
Os freios possuem dutos que se direcionam para o eixo traseiro e para o dianteiro e também dutos direcionados para o freio de estacionamento.
Considerações finais: Você talvez não tenha entendido, são termos técnicos, muitas aplicações, diferentes usos e por aí vai. Se não entendeu, nem tente, apenas não esqueça de trocar regulamente as pastilhas de freio, lonas de freio, conferir em cada troca os discos e tambores de freio.
Verifique sempre o nível do fluido de freio.
Consulte o manual do proprietário e sigam as orientações do fabricante.
NUNCA DIRIJA CALÇANDO CHINELOS OU SAPATOS COM SALTO ALTO
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Fonte de consulta: Wikipédia e sites relacionados
Fotos meramente ilustrativas
Matéria de Marcus Vinicius
diretoria@gasolinanaveia.com.br
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Revisão de Jaderson Gomes
suporte@gasolinanaveia.com.br
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18 de março de 2019
Encontrei o Artigo por coincidência em uma pesquisa através
do Google. Interessante artigo