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O Plymouth Superbird foi projetado para correr na NASCAR durante a temporada de 1970, trata-se de uma versão modificada do Plymouth Road Runner com muitas mudanças e alterações de engenharia, desenvolvido e acompanhado pela própria fábrica.

Os principais rivais eram o Ford Torino Talladega e o Mercury Cyclone. Também foi especulado que um fator motivador na produção do carro foi atrair o piloto Richard Petty de volta para a Plymouth. Os carros eram aerodinâmicos, apresentavam um nariz saliente e aerodinâmico, uma asa traseira alta, exclusivo do Superbird.

Os Superbirds eram equipados com motor Hemi 7.0 de 426 pol³ produzindo 425cv; aceleravam de 0 a 60 mph (97 km/h) em 5,5 segundos.

História

Plymouth Road Runner 1970

O Plymouth Superbird foi desenvolvido especificamente para competir na NASCAR em 1970, o Superbird, era um Road Runner modificado, sendo o projeto da Plymouth para substituir o Charger Daytona lançado pela Dodge, uma empresa irmã, que competiu na temporada de 1969.

Dodge Charger Daytona 1969

O Dodge Charger 500 foi o primeiro carro americano a ser projetado aerodinamicamente usando um túnel de vento e análise de computador, e mais tarde foi modificado para a versão Daytona com nariz e cauda. O corpo e o nariz suavizados do Superbird foram ainda mais refinados do que os do Daytona, e os faróis retráteis da versão de rua, feitos de fibra de vidro, adicionaram dezenove polegadas ao comprimento original do Road Runner.

Dodge Charger 500 1969

A asa traseira foi montada em suportes verticais altos, aumentando assim a eficiência da corrente de ar descendente que exercia sobre o eixo traseiro do carro. Por quase 30 anos, a fórmula matemática usada para determinar a altura exata da enorme asa foi considerada um segredo guardado a 7 chaves pela Chrysler. Na década de 1990, um engenheiro de projeto aposentado da Chrysler afirmou publicamente que a altura foi determinada de forma muito mais simples: “ele alegou que foi projetada para fornecer espaço para a tampa do porta-malas abrir livremente”, este é um mito urbano. A altura real foi definida para limpar a linha do teto e o ar passasse livremente.

O requisito de homologação da NASCAR exigia que os veículos usados nas competições estivessem disponíveis para o público em geral e vendidos por meio de concessionárias em números mínimos específicos. Para 1970, a NASCAR aumentou o requisito de produção de 1.920 Superbirds. Devido ao aumento das regulamentações de emissões, combinado com o aumento do seguro para carros de alto desempenho e a proibição efetiva da NASCAR sobre os carros aerodinâmicos, 1970 foi o único ano de produção do Superbird.

Os decalques “Superbird” foram colocados nas bordas externas dos suportes verticais do spoiler com uma imagem do personagem de desenho animado Road Runner segurando um capacete de corrida. Uma versão menor do decalque aparece na porta do farol do lado do motorista.

Os Superbirds tinham três opções de motor: o motor 426 Hemi V8, o 440 Super Commando Six Barrel, 440 Super Commando. Apenas 135 modelos foram equipados com o 426 Hemi. Como o 440 era mais barato de produzir, a versão “de rua” do motor 426 Hemi usada em competição foi homologada produzindo o número mínimo necessário.

Números de produção

Os memorandos da Chrysler de setembro de 1969 mostram que a equipe de vendas estava se preparando para um total de 1.920 Plymouths para 1970, mas os números publicados dizem que até 2.783 foram construídos; também há relatos de 1.935 SuperBirds construídos e enviados para revendedores dos Estados Unidos, com cerca de 34 a 47 supostamente enviados para o Canadá, na verdade ninguém sabe… a opção do motor também é questionada. Acredita-se que mais de 1.000 Plymouth SuperBirds existam hoje.

NASCAR

Petty’s Road Runner Superbird em exposição no Museu Richard Petty

No outono de 1968, Richard Petty deixou a Plymouth NASCAR Racing Team para a Ford. Charlie Grey, diretor do programa de stock car da Ford, sentiu que contratar Petty enviaria a mensagem de que “dinheiro não governa ninguém”. No entanto, o Superbird foi projetado especificamente para atrair Petty de volta a Plymouth para a temporada de 1970. Petty se saiu razoavelmente bem contra a forte oposição da Ford nas pistas da NASCAR naquele ano, vencendo oito corridas e se saindo bem em muitas outras.

Impacto no mercado

O estilo do Superbird provou ser extravagante para os gostos dos anos 1970, muitos clientes preferiam o Road Runner regular, e como consequência muitos dos 1.920 exemplares construídos ficaram sem ser vendidos encalhados nas concessionárias até 1972; com isso, alguns foram convertidos em Road Runners para retirá-los dos pátios.

O Dodge Charger Daytona e o Plymouth Superbird foram produzidos apenas por um ano modelo, 1969 e 1970, respectivamente.

O piloto Richard Petty, conhecido como “O Rei” na categoria, resolveu escolher o Plymouth Superbird para representá-lo no filme “Carros”, como o personagem Strip Weathers, mesmo não sendo campeão com o modelo.

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Matéria de Marcus Vinicius

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Revisão de Jaderson Gomes

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23/AGO/2024

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