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Citroën, fundada pelo engenheiro “Andre Gustave Citroën” (Paris 1878-1935), produziu armamentos para a França durante a Primeira Guerra Mundial.
APÓS A GUERRA ELE TINHA A FÁBRICA E NENHUM PRODUTO
Então, em 1919 começou a produzir automóveis, começando com o modelo convencional “Type A”
O símbolo da companhia, ainda usado até hoje, é o “double chevron”, referenciando o trabalho anterior da Citroën a engrenagem ou hélice helicoidal. Os dois ‘V’s invertidos, conhecidos na França como “Deux Chevron” ou “Duplo Chevron”, simbolizam a engrenagem bihelicoidal.
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De forma a atrair atenção para os seus veículos de todo o terreno, lançados em 1922, André Citroën organizou uma expedição ao Deserto do Saara “Touggourt-Timbuctoo-Touggourt” , de 17 de dezembro de 1922 a 7 de março de 1923.
O “Escaravelho de Ouro” emocionou o mundo em 1922, trata-se do Citroën B2 modelo K1, que foi o primeiro carro a cruzar o Deserto do Saara, em dezembro de 1922. Estava à cabeça de uma expedição iniciada por André Citroën e comandada por George-Marie Haardt e Louis Audouin-Dubreuil.
Este sucesso foi seguido pela expedição “Croisière Noire”, que atravessou o Continente Africano, desde o norte até ao sul, começando em Colomb-Béchar e acabando na Cidade do Cabo, entre 28 de outubro de 1924 e 26 de junho de 1925.
A grande expedição, no entanto, seria feita no início da década de 30 pela Ásia Central. A Travessia Amarela teve 315 dias de duração, passando por 12 mil km e cruzando o Líbano, Iraque, Irã, Afeganistão, Tadjiquistão, Mongólia, Nepal e China. Os carros passaram por encostas estreitas do Himalaia, a 4.500 metros de altitude.
Forneceu também cinco veículos à expedição Croisière Blanche, organizada de 4 de julho a 24 de outubro de 1934, nas Montanhas Rochosas do Canadá.
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Em 1928, Citroën introduziu o primeiro veículo totalmente em metal na Europa.
Em 1934 a Citroën apresenta o “Type 7”, um carro alinhando inovação e segurança, conforto e performance. O novo veículo revolucionou a indústria automotiva com tração dianteira, unificação da carroceria toda em aço, freios hidráulicos nas quatro rodas, suspensão independente, motor MFP com válvulas no cabeçote e cilindros removíveis.
A Citroën lançou no Salão de Paris em 1948 o “2CV” (dois cavalos na língua portuguesa) . Este carro tornou-se aos franceses do mundo rural um substituto motorizado do cavalo, manteve-se em produção praticamente sem alterações até 1990.
A “Citroën H Van, Citroën Tipo H, Citroën H-Type ou Citroën HY” era um caminhão leve, ou van de entrega produzido pela Citroën entre 1947 e 1981. Foi desenvolvido como uma simples Van impulsionada pela roda da frente, num total de 473.289 produzidas, em 34 anos. A maioria vendidas na França, Bélgica e Holanda.
O ano de 1955 trouxe o “Citroën DS”, o primeiro modelo a introduzir o Sistema Hidropneumatica, e o primeiro carro produzido em série com freios a disco.
Em 1963 a Citroën tomou posse da marca francesa “Panhard” no intuito de utilizar a sua experiência nos modelos de tamanho médio, de modo a completar a sua gama de carros.
O primeiro Rali Citroën (Paris-Cabul-Paris) foi organizado em agosto de 1970. Seguindo a estrada usada no Croisière Jaune, o rali percorreu uma distância 16 500 quilómetros.
Foi um sucesso tão grande, que a Citroën organizou outro evento, logo no ano seguinte. O Paris-Persepolis-Paris, levou 467 automóveis numa jornada de 13 500 quilômetros, até a capital do Império Persa.
Em 1973, 50 “2CV” percorreram 8000 quilômetros pelo Deserto do Saara.
“Operação Dragão”, em 1988 40 jovens ao volante do “Citroën AX”, embarcaram numa jornada de 4500 km pela China, desde o norte até o sul.
Em maio de 1976 a Peugeot SA comprou 90% das ações da Citroën SA, e as duas companhias juntaram-se numa única, conhecida como PSA Peugeot-Citroën. Neste momento a Citroën, após um longo período de dificuldades, atingiu uma posição estável em termos financeiros,e também garantiu espaço para o seu design dentro da PSA. Em 2021 a PSA (Peugeot Citroën) uniu-se a FCA (Fiat Chrysler Automobiles), formando o quarto maior conglomerado de montadoras do mundo, a STELLANTIS.
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Fonte de consulta: Sites Relacionados e Wikipedia
Fotos meramente ilustrativas
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Texto: Marcus Vinicius
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Maio/2018 atualizada em novembro/2022
Muito bom, parabéns! Coisas q não tínhamos total conhecimento e aprendemos hoje.
Ótima reportagem. Parabéns
Parabéns pela reportagem, sou fanatico pelos Citröen antigos dos quais tenho 11 Legere, 11 Normale, 11 Familiere, 2 CV, DS23 e 15CV.
Parabéns pelo post, conteúdo excepcional.