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Quando falamos em corridas de automóveis e principalmente em Fórmula 1 e seus pilotos, lembramos de muitos da atualidade e outros de um passado recente, alguns já falecidos mas que ainda estão na nossa memória. Hoje vamos falar de um grande piloto, admirado e intitulado por muitos como um dos maiores pilotos de todos os tempos, Juan Manuel Fangio.
Fangio foi um piloto Argentino que brilhou na primeira década das competições do Mundial de Formula 1, sendo campeão por cinco temporadas, feito este que permaneceu por 47 anos, até ser batido por Michael Schumacher.
Fangio disputou sua primeira corrida aos dezessete anos, pilotando um Ford-T, terminando em último lugar. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
Uma das primeiras grandes conquistas de Fangio foi em 1940 quando venceu o Grande Prêmio do Norte, com aproximadamente 10.000 km. A prova começou em Buenos Aires, subindo a Cordilheira dos Andes até Lima no Peru e voltando a Buenos Aires, com o tempo de duas semanas. Fangio relatou em um documentário que assisti recentemente, ele próprio fazia a manutenção no seu carro, levou peças e ferramentas, aumentando significativamente o peso do veículo.
Na F1 Fangio pilotou em quatro equipes diferentes: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
Ainda muito novo, Fangio abandonou os estudos para se dedicar à mecânica, iniciando como aprendiz. Em 1938 estreou na categoria argentina Turismo Carretera, competindo em um Ford V8. Em 1940 competiu com Chevrolet, ganhando o Grand Prix International Championship.
Por alguns anos ele dedicou ao Turismo Carretera, adquirindo conhecimento e respeito, e posteriormente passou a competir na Europa entre 1947 e 1949, onde obteve mais sucesso.
Juan Manuel Fangio, nasceu em Balcarce em 24 de junho de 1911 e falesceu em Buenos Aires no dia 17 de julho de 1995. Correu 51 grandes prêmios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio tinha o apelido “El Chueco” (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas e também conhecido pelo apelido de “El Maestro” (O Mestre)..
Fangio acidentou-se gravemente durante os treinos no GP da Itália, no circuito de Monza em 1952. No dia anterior ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, o vôo fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem por causa do mau tempo. Fangio pegou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. Muito cansado, bateu o seu Maserati e foi jogado para fora do carro, ferindo-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com o pescoço e tronco imobilizados, voltando a competir somente no ano seguinte.
Fangio encerrou sua carreira em 1958, abaixo o relado do piloto sobre a decisão de abandonar as pistas:
“Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prêmio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei ao box e perguntei ao chefe de equipe o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! – Mas porquê?, perguntei. – Porque estes nos pagam! – Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira. E não me arrependo disso!”
Fã declarado de Ayrton Senna, Fangio, não alimentava vaidade sobre sua carreira vitoriosa, em uma entrevista deixou sua opinião sobre o piloto brasileiro:
“Gostaria muito que Ayrton Senna quebrasse o meu recorde, assim eu poderia tirar um fardo das minhas costas”.
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Fonte: Wikipédia e sites relacionados
Fotos ilustrativas
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Matéria de
Marcus Vinicius
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Revisão de
Jaderson Gomes
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11/Julho/2021
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Belo corredor. Boa reportagem nobre amigo