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Bel Air é um bairro nobre residencial da Zona Oeste de Los Angeles, Califórnia, que integra juntamente com Beverly Hills e Holmby Hills os bairros mais ricos do Condado de Los Angeles, é famoso por ser o lar de muitas celebridades. Mas, o Bel Air que vamos mostrar aqui é outro, trata-se do Chevrolet Bel Air, um carro de tamanho grande produzido entre os anos de 1950 e 1981.
Entre 1950 e 1952 apenas os hardtops de duas portas foram designados com o nome Bel Air, diferenciando dos modelos Styleline e Fleetline. Já para o ano de 1953, o nome Bel Air foi alterado para um modelo único, com um nível superior de acabamento aplicado em vários estilos da carroceria durante todo o período de produção.
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Primeira geração (1950–1954)
Em 1950 a Chevrolet surgiu com um estilo revolucionário que estabeleceria um padrão por décadas. O Bel Air Hardtop foi desenhado como um conversível adicionado de um teto sólido não destacável. Modelos como este já haviam sido testados desde a década de 1920 sem nenhum sucesso. Mas a ideia foi revisada e finalmente encontrou sua era. No primeiro ano de produção atingiu 76.662 unidades, uma vez que os compradores testaram cautelosamente o novo conceito.
Os primeiros Bel Airs desta época compartilharam a dianteira com o resto da gama. O para-brisa, as portas, o vidro e o tronco eram comuns com o Cupê Styline DeLuxe, porém o teto, os alojamentos traseiros e as janelas traseiras, dividida em três eram exclusivos dos Bel Airs. O chassi e a mecânica eram comuns com o resto da gama de automóveis de passageiros. Os primeiros Bel Airs só estavam disponíveis com a especificação “DeLuxe”.
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Segunda geração (1955–1957)
Em 1953 a Chevrolet havia renomeado seus carros, e o nome Bel Air foi dado a um modelo de nível superior de acabamento. Em 1955, os carros da Chevrolet ganharam a opção de motor V8 e o Chevrolet Bel Air foi re-estilizado, ganhando o apelido de “The Hot One”. Eles vinham com acessórios encontrados em modelos de menor categoria, mais interior carpetado, diversos cromados, e calotas estilizadas. O modelo era diferenciado também pelo nome escrito em letras douradas.
Os modelos de 1955, 1956, e principalmente de 1957, são carros americanos muito admirados, altamente valorizados por colecionadores, tanto os coupés quanto os conversíveis.
Entre 1955 e 1957 foi produzido a Station Wagon duas portas Nomad atribuída à série Bel Air, com formato e colunas exclusivas do modelo.
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Terceira geração (1958)
Para 1958, os modelos da Chevrolet foram redesenhados para serem mais largos, compridos e pesados. Novamente o Bel Air permaneceu como um Chevrolet top de linha. No design dianteiro do carro foram inseridos uma grade larga e quatro faróis; a cauda recebeu seções aerodinâmicas em ambos os lados, que abrigaram lanternas duplas traseiras.
Ainda em 1958 o Bel Air derivou uma nova versão denominada de Impala, coupé e conversível, como jogada de marketing. O estilo do Impala seguiu as linha básicas de outros Chevrolet’s com detalhes próprios e acabamento mais refinado. Para confundir mais um pouco também foram lançados os Biscayne e o Delray, todos com aparência muito próximas, mas com acabamento mais simples.
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Quarta geração (1959–1960)
Em 1959 a Chevrolet elevou o Impala para o status de top de linha, fazendo o Bel Air um modelo mediano. O Biscayne substituiu o declinante Delray, sendo o modelo de preço mais acessível da Chevrolet.
A partir de 1960, Bel Airs e Biscaynes podiam ser facilmente reconhecidos pelo uso de lanterna traseiras duplas em cada lado; os Impalas tinham três lanternas traseiras por lado. Também, o Bel Air possuía mais detalhes cromados no interior e exterior que o Biscayne. Muito dos acessórios e opções disponíveis no Impala também se encontravam no Bel Air.
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Quinta geração (1961-1964)
Para 1961 o Bel Air voltou a ter uma carroceria totalmente nova, a sua distância entre eixos permaneceu em 3000mm, mas seu comprimento foi agora reduzido ligeiramente para 5320mm. Todas as opções de motores do ano anterior permaneceram em vigor com os motores padrão sendo o 235.5 Seis Cilindros de 135 hp e o 283 V8 de 170 hp.
Para 1964 mais mudanças foram feitas, incluindo as reformas esperadas do desenho da carroceria e guarnições. Os carros tinham 5330mm de comprimento, enquanto os Station Wagons tinham 5350mm de comprimento.
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Sexta geração (1965-1970)
Em 1965 o Bel Air foi totalmente re-estilizado, o tamanho aumentou para 5420mm, mantendo a mesma distância entre eixos. A nova grade tinha uma extensão mais baixa, ligeiramente irregular. O vidro da janela curvado e as luzes traseiras redondas montadas no alto caracterizando o novo estilo. Os interiores também foram redesenhados e resultou em um traço muito atraente.
Em 1966 a Chevrolet estava em sua segunda temporada de mudança de carroceria, algumas alterações foram feitas no Bel Air, inclinando para a frente os para-lamas frontais, a grade e as lanternas traseiras foram revisadas.
Em 1967 a Chevrolet apresentava um novo corpo com para-lamas traseiros abaulados, uma das tendências de estilo deste ano, não necessariamente apreciada por todos.
Em 1969 o Bel Air foi totalmente redesenhado, dado um novo comprimento, novas linhas de pára-choque, carroceria, frente e traseira, mas continuou usando o chassi básico de 1965. 1969 também foi o último ano de produção do Bel Air de 2 portas.
Para 1970 não houve grandes alterações, apenas uma nova frente.
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Sétima geração (1971-1975)
No início da década de 1970 o Bel Air passou a ser comercializado como veículo de frota, perdendo seu posto de veículo de luxo para o Chevrolet Caprice. O Bel Air ainda foi comercializado para consumidores de varejo que procuravam um carro de valor mais acessível. Em 1972 o Bel Air perde mais uma posição e passa a ser um carro considerado de baixo valor. A partir de 1974 os Bel Airs passaram a ser oferecidos apenas com motor V8 e transmissão turbo hidramática, ficando aposentado o motor de 6cc e o câmbio manual.
Em 1975, a revista Consumer Reports testou um Bel Air sedã de quatro portas com o motor 350 V8 e o Turbo Hydramatic comparando com outros carros de tamanho normal fabricados nos Estados Unidos naquele período, incluindo Pontiac Catalina, Ford LTD e Plymouth Gran Fury. Embora o carro tenha se saído bem em seus testes e tenha ficado em segundo lugar com o Pontiac, a Consumer Reports apontou que o Bel-Air tinha pouco isolamento acústico e um assento traseiro menos confortável do que seus irmãos mais caros, e que um Chevrolet Impala equipado com isolamento acústico e estofamento atualizado custava apenas US$200 a mais, o que seria uma melhor opção de compra, sendo mais um motivo para o encerramento da produção do Bel Air, o que ocorreu nos Estados Unidos neste mesmo ano.
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No Canadá
A Chevrolet manteve o Bel Air no Canadá como seu carro de menor tamanho até 1981. Em 1977 Os Bel Airs produzidos no Canadá receberam o mesmo downsizing (redução de tamanho) que os Impalas e Caprice nos Estados Unidos. Os estilos de carroceria oferecidos durante esse período foram um sedã de quatro portas, cupê de duas portas e perua.
O Bel Air de 1980 juntamente com outros Chevrolets receberam novo design, que ajudaram a melhorar a aerodinâmica e também uma nova grade, idêntica à do Impala; a lanterna traseira também continuou a ser compartilhada com o Impala, o que lhe deu uma pequena sobre vida, vindo a ser descontinuado em 1981.
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Curiosidades
Em 2002 um Bel Air conceito conversível foi exibido na North American International Auto Show. Ele possuía muitos recursos de design dos modelos de 1955 a 1957, e lanternas traseiras muito similares às do Ford Thunderbird. No entanto, a General Motors não mostrou nenhum interesse em produzi-lo.
Nas pistas de arrancada o Bel Air Sport Coupe de 1962, por apresentar o teto “bubbletop” de 1961, em vez do teto mais vertical do Impala Sport Coupe de 1962, era popular entre os pilotos que encomendavam o carro com o novo motor “W-block” V8 de 409cv, um verdadeiro ganhador de prêmios.
Durante a década de 1960, os sedãs Bel Air estavam disponíveis em mercados de exportação como a Austrália, onde apresentavam volante à direita. Devido às regulamentações australianas que exigem lâmpadas de sinalização traseira âmbar, esses sedãs Bel Air apresentaram luzes traseiras triplas no estilo Impala durante a década de 1960. A lâmpada central era a lâmpada âmbar de pisca-pisca e as luzes mais internas eram lâmpadas de reserva.
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Tuning
Na hora de equipar com novas rodas, novas pinturas personalizadas e alteração na suspensão, sem dúvida o Bel Air recebe muito bem.
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Fonte: Wikipédia e sites relacionados – Fotos ilustrativas
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Matéria de
Marcus Vinicius
diretoria@gasolinanaveia.com.br
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Revisão de
Jaderson Gomes
suporte@gasolinanaveia.com.br
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28/maio/2020
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