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Há muitos anos as nossas Kombis estão sendo levadas embora, elas vão para a Itália, Alemanha, Inglaterra, Austrália, Dubai e muitos outros lugares, isso mesmo, as Kombis brasileiras estão se espalhando pelo mundo. Esta atividade começou a partir de uns poucos exemplares serem levados para a Europa e não parou mais.

Descobriu-se um lucrativo negócio, tanto pelo interesse de empresários brasileiros, quanto para os proprietários dos veículos, que na sua grande maioria precisavam de reforma geral, por não compensar, ou por não possuírem recursos para custeá-los, conseguindo vendê-los por um preço acima do valor de mercado. Outro motivo foi a crescente procura destes veículos em países que não tinham produção do mesmo, se acabaram com o tempo ou com o desgaste pelo trabalho.

A produção da Kombi no Brasil foi de 1957 até 2013. Na Europa e na maior parte do mundo a Kombi  foi produzida até o final dos anos 1970. Por isso, atualmente é raro encontrar na Europa as versões mais antigas, apelidadas de corujinha.

Em alguns casos, os compradores escolhem os veículos em sites de anúncios e contratam profissionais no Brasil para viabilizarem a exportação. Também empresas brasileiras especializaram-se em restaurá-las e comercializá-las antes do embarque.

Em Florença,  na Itália, Giacomo Nucci, mecânico e especialista em renovar esses veículos, restaura as Kombis de acordo com a encomenda dos clientes. Por exemplo: Empresas de moda “nos pedem Kombis sob medida” para fotos de catálogos.

A imaginação para restaurar uma velha “kombi” vai muito longe, vejam essa aí:

VW Kombi 1962 com 530 cv

Isso mesmo, a partir de uma enferrujada T1 de 1962, foi adaptado um motor boxer de seis cilindros arrefecido a ar de um Porsche 911 da série 993, dois turbos e câmbio manual de seis marchas de um 911 GT3.

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E a imaginação não para por aí, acompanhem a apresentação abaixo:

As fotos mostram o motivo de serem tão procuradas e valorizadas comercialmente.

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Matéria de Marcus Vinicius

diretoria@gasolinanaveia.com.br

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Fotos meramente ilustrativas

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São Lourenço-MG

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22/dez/2018

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