Em 2022 foi comemorado os 50 anos de lançamento do VW SP, nesta matéria vamos conhecer este carro revolucionário, muito desejado mas com algumas críticas também. Fica a pergunta…

Agradou, ou não agradou?

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O presidente da Volkswagen do Brasil, o alemão Rudolf Leiding, em 1969 autorizou o início do projeto “X”, um veiculo esportivo projetado localmente, o que seria o VW SP.

O Projeto X foi desenvolvido, com a engenharia do produto e a manufatura estreitamente ligadas, sendo praticamente um só time.

O nome supostamente é uma abreviatura para São Paulo, outras fontes atribuem a sigla à Special Project ou Sport Prototype.

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Nos anos 1970 o mercado brasileiro estava fechado a importações. Os únicos carros esportivos oficialmente feitos para o Brasil eram o Karmann Ghia e seu sucessor o Karmann Ghia TC.

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O SP, nome final do carro, foi construído na plataforma da Variant, oferecido com o mesmo motor boxer de 1600cc, versão chamada de SP1, ou com um motor 1700cc, chamado de SP2. Este último desenvolvia 75cv, 160 km/h e fazia 10 km com um litro de gasolina e foi a versão que prevaleceu no mercado.

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Logo ficou claro que o carro, apesar de seu notável design, não conseguiria derrotar o Puma na performance. Embora eles usassem um motor similar, o Puma era feito em fibra de vidro, muito muito mais leve do que o aço empregado no SP2.

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Mesmo com várias críticas atribuídas ao carro, ele apresentava diversos pontos positivos, principalmente por ser um carro inovador para a época. Um deles era o interior, com bancos revestidos em couro, normalmente na cor caramelo, incluindo apoio para a cabeça e painel completo, com velocímetro até 200 km/h, conta-giros, termômetro de óleo, medidor do nível de combustível, amperímetro e relógio.

Com um total de 10.207 unidades fabricadas, 670 deles exportados para a Europa, o carro saiu de linha em 1976, atualmente é valorizado como item de coleção.

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A Volkswagen do Brasil desenvolveu o protótipo VW SP3. O VW SP3 tinha o chassi e o motor do VW Passat TS com motor de quatro cilindros em linha de 1,6 litro refrigerado a água, taxa de compressão de 7,5:1, carburadores duplos e potência de 85 cv (SAE). Os testes do VW SP3 já estavam tão avançados que a Volkswagen do Brasil planejava apresentá-lo no 10º Salão do Automóvel de São Paulo em novembro de 1976. No entanto, isso não aconteceu por razões de política da empresa.

Projeção do SP3

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Matéria de

Marcus Vinicius

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24 de março de 2018

Comments

  1. A minha história com SP2 é interessante. Tive dois; SP1 Ocre Marajó adquirido do sr. José pequeno em Varginha e um SP2 1976, Branco, comprado tbm aí em Varginha do dono de um hotel perto da rodoviária antiga . Sr. Edvard Rodrigues se não me engano, tratado de Marta Rocha . Carro muito gostoso de dirigir. Bonito e na verdade andava bem . Boa estabilidade, Lamento em tê-los vendidos, pois hoje valéria uma nota. O Branco não tinha nem um arranhão, Roda de Magnésio polidas, pneus traseiro 2.10. Super largos. Na época fui a SPaulo e passei pela boca e parei num daqueles estacionamentos de carros, onde estava olhando um Alfa Romeo, qdo o dono da loja se interessou pelo SP2 Ofereceu-me o dobro do q valia de tabela: 6 mil. Não resisti e fechei o negócio. Aí atravessamos a rua para comermos alguma coisa e sentamos de frente para o carro q estava ainda na calçada da loja, qdo dois caras começaram a olhar o carro e disseram q era nosso. Atravessaram a rua e perguntaram se estava a venda. O dono da loja disse q sim! Peguntaram o preço e ele disse 9 mil . Negócio fechado sem discussão. Dentro de 10 minutos perdi 3 mil Reais( ou Cruzados) não me recordo. Hoje tenho um grande arrependimento de tê-los vendidos. Mas a vida é assim. Um ganha outro perde!

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