“Mercury”, trata-se de uma divisão extinta da fabricante de automóveis americana “Ford Motor Company”
Criada em 1938 por Edsel Ford, foi comercializada como uma marca premium por quase toda a sua existência. A marca pretendia reduzir a diferença de preço entre as linhas de veículos da Ford e da Lincoln.
Considerado um dos carros mais aerodinâmicos de seu tempo, o Mercury Eight, foi também um dos primeiros a serem desenhados usando um modelo de argila em escala natural.
Em 1940, o carro já mostrava uma pequena alteração na grade dianteira e as palavras “Mercury Eight” em um emblema ao longo das linhas superiores do capô em ambos os lados.
Em 1941 o “Mercury Eight” possui um novo estilo e com algumas melhorias de engenharia, compartilhando sua carroceria com a Ford para reduzir os custos de produção. A distância do entre eixos foi expandida, houve um aumento no comprimento das molas e a barra estabilizadora foi aprimorada. O novo corpo apresentava um alongamento de baixo da porta, que se estendiam sobre os estribos, permitindo assentos e interiores mais amplos
Em 1941 é lançada a “Station Wagon Woodie”
Fato interessante: O Mercury Eight Station Wagon, preso na lama com o designer de carros de corrida Jonh Crosthwaite (em pé)
De 1942 a 1945 A Mercury interrompeu grande parte de sua produção devido a Segunda Guerra Mundial. Os carros oferecidos em 1946 eram modelos de 1942 com pequenas modificações
O primeiro Mercury do pós guerra foi lançado em 1949, agora já sobre o domínio da “Lincoln Mercury”, empresa criada por Henry Ford após a Segunda Guerra, separando totalmente da Ford Company.
Os “Mercurys” no cinema
Em 1955 “James Dean” estrelou no filme “Rebelde sem Causa” utilizando um Mercury 1949.
Outro “Mercury” eternizado pelo cinema foi o de 1950 no filme “Stallone Cobra” filmado em 1986.
Com a crise do petróleo no início da década de 1970, os consumidores procuravam carros menores e mais econômicos, com isso a Mercury lançou o “Mercury Capri”, fabricado em Colônia, na Alemanha, e vendido através de revendedores Lincoln-Mercury na América do Norte.
Em 1972, a linha intermediária Montego (baseada no Ford Gran Torino) foi reprojetada, aumentando ainda mais suas dimensões, tratando-se de um verdadeiro hardtop.
Em 1978, as vendas da Mercury atingiram o pico recorde de 580 mil carros, sendo que, em cada dez vendidos, quatro eram do modelo Cougar, um veterano produzido de 1967 a 2002.
O “Mercury Grand Marquis” foi produzido de 1975 a 2011. De 1975 a 1982, foi o modelo premium da marca.
Durante a década de 1980, a Mercury empenhou em ampliar seus consumidores, oferecendo uma gama de veículos que incluíam Capri, Cougar, Lynx e Grand Marquis. O grande sucesso veio em 1986 com o lançamento do “Mercury Sable”
O “Mercury Villager” é uma minivan fabricada pela Nissan e comercializada pela Mercury entre 1993 e 2002, em uma única geração. O Villager era uma variante do Nissan Quest, um produto de uma parceria entre a Ford e a Nissan, montado na fábrica da Ford em Ohio.
“Mercury Mountainner” 1997, início da popularização do segmento SUV luxo de tamanho médio.
No final da década de 1990, a Mercury começou a reduzir sua linha de modelos. Os modelos Cougar, Tracer e Mystique foram retirados da produção entre o final de 1997 e o início do ano de 2000
A “Monterey” levou a Mercury a uma posição de competição direta contra a Chrysler Town and Country e outras minivans de luxo, um mercado em declínio naquela época, o que fez a Mercury abandonar o mercado de minivans em 2007.
Em 2008, a Ford iniciou uma campanha publicitária estrelada pela atriz “Jill Wagner”, com a intenção de atrair mulheres para a marca, e torná-la mais lucrativa.
No final de 2010 a Ford Encerra as atividades da Mercury. A decisão surgiu devido à queda de participação da Mercury no mercado norte-americano, que era de apenas 0,8%, direcionando todas as forças para a expansão da marca Lincoln.
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Matéria de Marcus Vinicius
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22/setembro/2018
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Mercury excelente automóvel ..
Estratega mercadológica nao leva em conta paixões