Chevrolet Omega – o absoluto

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O Chevrolet Omega foi lançado no Brasil na versão sedan em agosto de 1992, já como modelo 1993, com motorização 2.0L e 3.0L.

Alguns meses depois lançado como station wagon sob o nome Omega Suprema. Com 4,74m de comprimento e 2,73m de entre os eixos, o veículo chegou ao mercado com duas opções de motorização e de acabamento: GLS (Gran Luxo Super) com motor 2.0 e CD (Comfort Diamond) com o motor 3.0 de seis cilindros em linha importado da Alemanha, fornecido pela Opel. A Suprema, foi lançada em abril de 1993 e teve uma vida curta, mantida em produção até o ano de 1996.

Ainda em 1993, a GM apresentou o Omega GLS 2.0 a álcool, proporcionando um aumento de potência e performance neste modelo. A partir do ano-modelo 1995, a linha recebeu novos motores 2.2L de quatro cilindros e 4.1L de seis cilindros em linha, em substituição aos motores 2.0L e 3.0L.

O Omega foi fabricado no Brasil pela Chevrolet, na Europa pela Opel e na Austrália pela Holden.

Omega A – Tudo começou em 1981 na Alemanha, quando a Opel idealizou um sucessor para o Opel Rekord E (no Brasil era o Opala), ao custo de 2,5 milhões de marcos alemães, o maior valor já investido pela Opel até aquele momento. O Omega foi apresentado como Carro V, com uma plataforma atualizada, espaço para cinco ocupantes, motor longitudinal, tração traseira e suspensão independente. A criação do seu desenho, chefiado pelo designer Herbert Killmer, levou mais de 1400 horas de estudos em túneis de vento com maquetes em escala e modelos em tamanho real, nos estúdios da Opel Design Center, na Universidade Técnica de Stuttgart e Pininfarina, na Itália. O Opel Omega A foi apresentado ao mercado europeu em 1986.

Em 1990 uma versão esportiva do modelo foi produzida em série limitada sob a marca Lotus, que na época também pertencia ao grupo GM, somente para o mercado europeu.

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Outras versões australianas do Holden Commodore também foram comercializadas internacionalmente sob diversos nomes como Chevrolet Lumina, Chevrolet Caprice, Chevrolet SS, Pontiac GTO, Pontiac G8 e Vauxhall VXR8.

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VOLTANDO AO BRASIL…

Para o ano de 1998, último ano de fabricação do Omega no Brasil, a Chevrolet preparou o que podia ser considerada uma série especial de despedida, com alguns itens exclusivos: Rodas com desenho esportivo, novos logotipos e emblemas, painel com tipografia diferenciada e iluminação em tom verde, tecla para travamento central das portas, sistema de proteção de sobrecarga elétrica e alguns pequenos ajustes no motor para reduzir o consumo. A última unidade do Omega fabricada no Brasil, foi cedida pela General Motors para exposição no Museu da Tecnologia da ULBRA, em Canoas, Rio Grande do Sul, mantido até o ano de 2010. Atualmente encontra-se aos cuidados de um colecionador particular.

As qualidades do Omega o levaram a conquistar o prêmio Carro do Ano pela revista Auto Esporte em 1993, Prêmio O Eleito do Ano, revista Quatro Rodas de 1993, o Good Design Award no Japão, em 1986, 1987, 1988 e 1989, pela sociedade Car of the Year em 1987, pela revista australiana Wheels Magazine em 1997 , o Golden Snowflake de Design Avançado na França em 1987, e várias outras premiações na imprensa.

A segunda geração, Omega B, foi lançada na Alemanha em 1994 e não chegou a ser vendida oficialmente no Brasil, embora algumas unidades tenham sido importadas por empresas independentes. Em 1999 passou por um face-lift para o mercado Europeu, prorrogando suas vendas até 2003, quando a sua produção foi encerrada definitivamente.

A segunda geração, chamada de Omega B, foi introduzida oficialmente no mercado brasileiro em 1998 modelo 1999, produzida pela Holden, uma subsidiária da General Motors, com fábrica localizada na cidade de Elizabeth, na Austrália. O modelo vendido no Brasil era referente ao Holden Commodore VT australiano.

Em 2001 um leve retoque deu ao Omega faróis com um novo desenho e a grade do radiador deixou de ser bipartida, com um aro cromado interligando os faróis. As grandes lanternas traseiras deixaram de ser unificadas através da tampa do porta-malas da versão anterior, ficando duas lanternas menores individuais em cada extremidade.

Em 2003, um trabalho de reestilização mais extenso renovou todo o desenho da carroceria e interior. Os projetistas da Holden adotaram um design com linhas mais angulares e retas. O painel foi modernizado e o console com elementos de formatos mais retangulares e simétricos. Em 2005 o veículo passou a ser equipado com um novo propulsor, o moderno motor Alloytec 3.6 24V de 259 cv e 35 kgfm de torque, com bloco e cabeçote de alumínio.

Omega C – Para o modelo 2007 houve uma reestruturação geral do carro, utilizando a plataforma GM Zeta e chassi inteiramente novo. Este modelo foi produzido na Austrália como Holden Commodore VE até o ano de 2013 e comercializado no Brasil com a marca Chevrolet somente até o ano de 2012. O Omega C foi lançado na Austrália em 2006, com o nome de Holden Commodore VE, foi o primeiro modelo Commodore inteiramente projetado na Austrália, ao invés de apenas tomar por base uma plataforma Opel. Com isto, o custo de desenvolvimento deste modelo, informado pela GM, foi de 1 bilhão de Dólares Australianos. Em 2007 a General Motors introduziu este modelo no mercado brasileiro.

Em 2011 a Chevrolet lançou uma edição especial denominado Omega Fittipaldi, em homenagem ao piloto Emerson Fittipaldi, trazendo como novidade o sistema de injeção direta de combustível ao motor Alloytec 3.6 24v SIDI, elevando sua potência para 292 cv e 36,7 kgfm de torque, combinando com a sua nova transmissão automática 6L50 de 6 marchas de trocas sequenciais.

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O Fim do Omega

Após vinte anos no mercado brasileiro, as vendas do Omega chegaram ao fim em 2012 com a renovação da frota promovida pela General Motors do Brasil. O mesmo dividiu o mercado com o Chevrolet Malibu importado dos Estados Unidos, mas este não fez sucesso e deixou de ser vendido no mesmo ano de 2012, deixando a linha sem substituto nesta categoria no mercado nacional.

Em seis anos de fabricação nacional (1992 a 1998), foram vendidas 93.282 unidades no País (um número bastante elevado para um carro do seu porte, preço e época), incluindo a Station Wagon Suprema, que foi produzida de março de 1993 a julho de 1996, em um total de 12.221 unidades.

Em 2013 a Holden australiana encerrou também a produção do Omega, mantendo apenas os outros modelos da linha Commodore até 2017, quando também foi encerrada a produção desta família.

Já nos 14 anos de importação, entre 1998 e 2012, o modelo alcançou 58.458 unidades vendidas, totalizando 151.740 unidades no Brasil. A queda das vendas dos modelos australianos foi resultado do preço elevado, ainda assim sendo um dos mais vendidos da sua categoria.

Tendo como slogan o título de “O Absoluto“, o Omega passou a ser lembrado como um marco na história da indústria automobilística do Brasil, pelas características de luxo, inovação e tecnologia. Foi um dos carros mais marcantes da história automotiva do Brasil, sendo considerado o carro dos anos 1990.

Nas pistas – No campeonato de 1994 o Omega passou a ser o carro utilizado na Stock Car, com o motor 4100 do Opala com 330cv, a álcool e carburado. 1999 foi o último ano do Omega na competição.

Em 2020 o Omega voltou às pistas nas mãos da dupla Fernando Ferreira Vilhena e Ciro Paciello participando das Mil Milhas do Brasil, que aconteceu no dia 15 de fevereiro em Interlagos.

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• Fonte: Wikipédia e sites relacionados
• Fotos ilustrativas

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03/agosto/2022

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