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Nos últimos anos estamos acompanhando a evolução dos carros elétricos e híbridos, mesmo sendo um assunto relativamente novo para muitos de nós, os veículos elétricos já existiam há quase 200 anos, isso mesmo, 200 anos.

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O primeiro projeto de motor elétrico começou com o húngaro “Ányos Jedlik” em 1828, contudo, o primeiro veículo elétrico foi construído por “Thomas Davenport” em 1835. A partir desse momento e pelo resto do século XIX, veículos elétricos começaram a ser adaptados para funcionarem em trilhos. No início do século XX algumas companhias como Baker Electric, Columbia Electric e Detroit Electric fabricavam veículos elétricos. Em 1900, 28% dos veículos produzidos nos Estados Unidos eram elétricos. O declínio veio após o início da produção em massa por Henry Ford dos veículos a combustão, que fez o custo de produção desses tipos de veículo caírem drasticamente sendo oferecidos por um preço muito abaixo dos carros elétricos.

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O Veículo elétrico utiliza propulsão por meio de motores elétricos, é composto por um sistema primário de energia, com uma ou mais máquinas elétricas e um sistema de acionamento e controle de velocidade. Os veículos elétricos fazem parte do grupo dos veículos denominados zero emissões, que por terem um meio de locomoção não poluente, não emitem quaisquer gases nocivos para o ambiente, nem emitem ruído considerável, uma vez que motores elétricos são mais silenciosos que motores de combustão interna.

A abreviatura usual e internacional é (B)EV do inglês (Battery) Electric Vehicle.

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 A produção de veículos elétricos voltou a aumentar apenas nos anos de 1990. Nos anos 2000, baterias de lítio de alto desempenho foram adaptadas para veículos aumentando a autonomia e durabilidade. No final do ano de 2018, 5,3 milhões de carros de passeio entre elétricos e híbridos estavam em uso no mundo.

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É sabido que o nosso planeta pede socorro, principalmente devido ao aquecimento global e os carros elétricos vêm contribuir para a diminuição da poluição ambiental. O monóxido de carbono derivado da combustão num veículo convencional que é emitido pelo escape desse veículo, é altamente nocivo para a saúde humana, provocando diversas patologias, entre as quais do sistema respiratório e do sistema cardiovascular. Os gases com efeito de estufa, nos quais o dióxido de carbono se inclui, são também responsáveis pelo aquecimento global e pela desregulação climatérica do planeta. Os veículos elétricos não emitem quaisquer gases com efeito de estufa na sua locomoção, sendo assim denominados zero emissões. Existem, no entanto, emissões desses gases no ato de fabricação dos veículos e das respectivas baterias.

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Antes de definir pela aquisição de um carro elétrico alguns pontos têm que ser analisados. Os carros elétricos na atualidade ainda têm um preço elevado quando comparados com os equivalentes de combustão interna, mesmo considerando os benefícios fiscais de alguns países. Outro fator é a autonomia dos carros elétricos, normalmente fica entre os 100 km e os 200 km. Com o passar dos anos a autonomia tem amentado, um deles é o Chevrolet Volt, um híbrido Plug-in com autonomia próxima aos 600 Km.

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automóvel híbrido  tem um motor de combustão interna, normalmente a gasolina, e um motor elétrico que permite manter o motor de combustão funcionando a baixas rotações, ou em certos momentos não funcionando, e desse modo reduzindo o consumo de combustível e a emissão de poluentes. Como exemplo, tem-se um automóvel que combine motor a combustão e motor elétrico, na realidade é um veículo elétrico alimentado pela energia cinética proveniente da queima de combustível. Este é o modelo mais difundido nas locomotivas.

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Nos primeiros automóveis híbridos o motor a combustão é responsável pela locomoção do automóvel e o elétrico é um auxílio extra para melhorar o desempenho do mesmo. Este tipo é bastante usado em automóveis de pequeno porte, conhecido como híbrido-paralelo.

Outro método utilizado, é o motor elétrico ser responsável pela locomoção do automóvel, sendo que o motor a combustão apenas movimenta um gerador responsável por gerar a energia necessária para o automóvel se locomover e para carregar as baterias. Geralmente automóveis de grande porte utilizam esse sistema, conhecido como híbrido-série.

O terceiro é o sistema híbrido misto, que combina aspectos do sistema em série com o sistema paralelo, tem como objetivo maximizar os benefícios de ambos. Esse sistema permite fornecer energia para as rodas do veículo e gerar eletricidade simultaneamente, usando um gerador, diferentemente do que ocorre na configuração paralela simples. É possível usar somente o sistema elétrico, dependendo das condições de carga. Também é permitido que os dois motores atuem de forma simultânea.

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Já no automóvel híbrido plug-in, a bateria utilizada para alimentar o motor elétrico pode ser carregada diretamente por meio de uma tomada, mas ele possui as mesmas características de um híbrido convencional, tendo um motor elétrico e um a combustão.

A grande preocupação referente à entrada de carros elétricos no mercado mundial está relacionada à falta de infraestrutura e nos impactos gerados pelo sistema de energia, podendo ocasionar sobrecargas tornando necessários investimentos em um centro de distribuição. Outra preocupação é o impacto no valor das contas de energia gerada pelo aumento da demanda com os carros elétricos. Está em franco crescimento a utilização da energia fotovoltaica, que reage com a luz do sol e produz energia elétrica (fotovoltaica) reduzindo o valor da conta de energia, mas em contra partida a sua instalação ainda é muito cara.

VAMOS EXPOR ALGUNS PONTOS QUE DEVEM SER ANALIZADOS ANTES DA AQUISIÇÃO DE UM CARRO ELÉTRICO:

  • Curto alcance
  • Longa espera para o carregamento
  • Problemas para planejar viagens devido ao curto alcance
  • Muito caro
  • Dificuldades para manutenção e falta de mecânicos treinados
  • Muito pesado ocasionado pelo peso das baterias
  • Em temperatura fria há uma perda significativa da carga das baterias
  • Baixas velocidades máximas

Os veículos elétricos podem ter grande dificuldade para serem vendidos no mercado de carros usados ou comercializá-los na concessionária; isso porque os carros elétricos se depreciam muito mais rapidamente do que os veículos à combustão, já que a tecnologia é muito nova e ainda está em evolução.

Agora vamos voltar lá no título desta matéria “Híbrido ou Elétrico?”. Em muitos países os pontos de abastecimento para os carros elétricos estão se espalhando com muita rapidez, viabilizando o seu uso, entretanto o tempo para a carga pode ser um ponto negativo. Em países menos desenvolvidos os pontos de recarga já são difíceis e muitas vezes distantes do trajeto dos condutores, inviabilizando os carros elétricos e o plug-in. Na minha opinião, nos dias atuais, em um país como o Brasil o ideal é o carro híbrido.

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Matéria de Marcus Vinicius

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30/junho/2020

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