Yamaha RD 350 a “viúva negra”

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O primeiro modelo da RD 350 era equipado com um motor 2 cilindros e dois tempos, de 347 cm3 que desenvolvia 39 cv de potência a 7.500 rpm e torque máximo de 3,8 kgf a 7.000 rpm. Seu torque em baixa rotação era muito fraco e a potência se destacava a partir dos 5.000 rpm. Pesando apenas 143 kg, atingia velocidade máxima de 166 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de 7 segundos.

A sigla RD, significa “Road Developed”, a tradução já define tudo: “feita para disputas”.

A extrema potencia do motor exigia muita atenção e habilidade na pilotagem, pois era praticamente uma motocicleta de competição trafegando na rua, os freios não eram de grande precisão, eu chamo de “anda muito e para pouco”. A RD 350 era campeã de acidentes aqui no Brasil, foi assim que a moto ganhou o apelido de “Viúva Negra”.

Em 1974 a RD 350 chegou ao Brasil e a partir de 1985 começou a ser produzida na Zona Franca de Manaus, trazendo para o mercado Brasileiro uma Yamaha de maior cilindrada, que nessa época era a DT 180.  Em 1986 a fábrica da Yamaha concentra a fabricação da RD 350 LC apenas em Manaus, equipada com carenagem parcial no farol seguida de semi-carenagens e opcional de carenagem integral.

Em 1987/88, A RD 350 é fabricada com carenagem integral.

Em 1991 recebe estilização, abandonando o farol quadrado passa adotar dois faróis redondos e novo modelo de carenagem frontal.

Em 1993 encerra-se a produção com a denominação de RD 350 R.

Considera uma moto muito esportiva na época, como o próprio nome já diz, participou de várias competições pelo Brasil, na grande maioria durante a década de 1980.

Seu ronco estridente e o aumento da velocidade quando se coloca um escapamento dimensionado, chega arrepiar seus admiradores.

Em 2009 um talentoso designer italiano alvoroçou os saudosistas da RD 350 ao divulgar esta imagem como um possível relançamento do modelo, mas infelizmente não era verdade!

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Fonte: sites relacionados – Fotos meramente ilustrativas

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12/dez/2019

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