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De repente volto aos meus 18 anos; esta semana vendo uma foto em uma rede social do filme “Comboio” de 1978, relembrei a minha visita ao cinema para assistir o longa com um grupo de amigos. Tudo normal até aí, fomos à sessão das 15hs, mas eu, como gostei tanto do filme, permaneci no cinema e assisti a sessão seguinte. Depois desse dia foram mais umas duas ou três, e mais todas as vezes que passou na TV nos anos seguintes, com isso resolvi escrever esta matéria.

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Já no início do filme o caminhoneiro Martin Penwald (Kris Kristofferson), conhecido pelos amigos como “Pato de Borracha”; e a fotógrafa Melissa (Ali MacGraw), se encontram em uma autoestrada, onde eles se flertam, ele no caminhão Mack RS 712 ano 1977 e ela no seu Jaguar E-Type conversível ano 1971.

Ela dirige seu carro na contra mão de direção ao lado da carreta tirando fotos do caminhoneiro. Subitamente aparece na pista contrária uma viatura da polícia rodoviária, a qual foi obrigada a desviar para o acostamento evitando uma colisão.

Logo na sequência O xerife Lyle Wallace (Ernest Borgnine) da cidade de Natosha entra na frequência de rádio de comunicação dos caminhoneiros, ele induz “Pato” e seus colegas caminhoneiros apelidados de Pocilga ou “Curral de Porcos” (Burt Young) e “Mike Aranha” (Franklyn Ajaye), a andarem acima da velocidade da via e para um pouco a frete para multá-los, mas na verdade ele os suborna para não aplicar a multa.

Ao chegar a uma parada de caminhoneiros, conhecida como Posto do Raphael, Mike Aranha e Curral de Porcos, que insiste em dizer que seu apelido de estrada é “Máquina do Amor”, provocam pelo rádio PX o policial Lyle, que chega ao local onde eles se encontram para almoçar e começa uma grande confusão, onde policiais e caminhoneiros entram em confronto.

Para piorar, a namorada do xerife Lyle, tem um relacionamento amoroso com o caminhoneiro Martin Penwald (Pato de Borracha), que tenta acabar com a briga entre policiais e caminhoneiros, mas acaba envolvido nela.

Após prenderem os policiais com suas próprias algemas, os caminhoneiros decidem  fugir para o Novo México afim de não serem detidos. Uma perseguição policial se sucede sendo que os amigos do caminhoneiro Martin Penwald (Pato de Borracha) o acompanham e Melissa também embarca no caminhão com ele.

Durante a fuga um grupo de caminhoneiros junta-se a eles formando um imenso comboio que acaba por chamar a atenção do governador do estado, interessado em tirar proveito eleitoral da situação, na expectativa de trazer os caminhoneiros para seu lado com a promessa de trabalhar para melhorar as condições deles.

À frente do comboio, “Pato de Borracha” e seus amigos fazem de tudo para escapar da perseguição policial empreendida por Lyle Wallace que usa de todos os meios possíveis para tentar deter a fuga do comboio rumo ao Novo México, mas ele mesmo acaba sendo prensado com seu carro entre dois caminhões.

Um bloqueio policial foi montado para deter o comboio e em conversa pelo rádio o Xerife Lyle Wallace pede para “Pato de Borracha” se render antes do bloqueio para não ser alvejado pelos policiais.

“Pato” informa que seu caminhão está carregado de explosivos, o que provocará uma grande explosão caso seja alvejado. Com isso o bloqueio se desfaz rapidamente, liberando a passagem do comboio.

Logo após os caminhoneiros são recebidos como heróis em uma cidade do Novo México.

Neste mesmo dia, “Pato” recebe a notícia da prisão do seu companheiro “Mike Aranha” pela polícia, partindo sozinho em direção a Dawn no Texas, onde seu amigo está detido.

Quando chega a Dawn “Pato” estaciona seu caminhão antes de entrar na cidade e é surpreendido com a chegada de seus amigos em um comboio.

Os caminhões invadiram a cidadezinha, fazendo um cerco a delegacia, quando “Pato” e “Curral de Porcos” a invadiu com os caminhões, libertando “Mike Aranha”, deixando a delegacia destruída e saindo rapidamente da cidade.

Quando tudo parecia em paz “Pato” depara com um cerco policial em uma ponte, quando já não estava mais em companhia do comboio.

“Pato” obriga Melissa a descer do caminhão e enfrenta a polícia que atira na carreta até ela explodir devido ao produto inflamável que carregava.

Neste momento “Pato” joga a cabine do Mack da ponte, deixando a carreta em chamas sobre ela, provavelmente o fim de tudo e a morte de Pato.

Durante as homenagens do funeral de “Pato”, o governador do estado aproveita para ganhar votos num discurso nada convincente aos caminhoneiros, fazendo-os abandonar o local.

Como todo filme de mocinho e bandido tem um final feliz, “Pato” aparece para Melissa dentro de um dos veículos participantes do funeral, saindo os dois rindo e festejando a vida.

O Mack preto, dirigido por Martin (Kris Kristofferson) é o exemplo da extravagância e do exagero de conforto que caracterizam os trucks americanos.

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Elenco

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Matéria de Marcus Vinicius

diretoria@gasolinanaveia.com.br

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Revisão de Jaderson Gomes

suporte@gasolinanaveia.com.br

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16/03/2022

Comments

  1. Cinema é froid. Nos levam a lugares e tempos diferentes. E esse é um filme do ano 1978, mas a frente de seu tempo.
    Pegar uma versão blu-ray , nem precisa ser daquelas super remasterizações como a feita no relançamento de Lawrence da Arábia 1962, mas uma básica, e falar que foi gravado há poucos anos, muita gente acredita.

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