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Hoje vamos desvendar o significado de alguns números, letras e siglas que estão ligadas aos nomes ou especificação de alguns automóveis.

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Estas são siglas comuns ligadas a muitos automóveis

EFI – Electronic Fuel Injection (injeção eletrônica de combustível)

MPFI – Multipoint Fuel Injection (injeção eletrônica multiponto)

ELX – Electronic Luxe Extra

GHIA – Do famoso estúdio italiano de design, o Carrozzeria Ghia.

GLX – Gran Luxo Extra

GSI – Gran Super Injection

GTI – Gran Turismo Injection

GTS – Gran Turismo Sport

SW – Station Wagon

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Agora os números, eles dão nomes a alguns carros, tradição de marcas famosas

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Peugeot

Os números da marca do leão têm um padrão registrado: elas são apresentadas sempre com 3 ou 4 algarismos, os centrais são sempre zero. O primeiro algarismo determina o porte e o último a geração. Por exemplo, o 308 é um carro menor que o 408, o 508 é um modelo de porte médio-grande, o 208 é o modelo que substituiu o antigo 207. Já os SUVs usam dois zeros. Portanto 3008 é o SUV baseado no 308 e temos também o 2008.

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Ferrari

No início, era usada a cilindrada unitária dos motores em modelos como 250, 330 e 365. E as letras? A Ferrari quase sempre as usa para diferenciar versões ou detalhar características específicas. No caso dos GTs, ela utiliza GTO para os modelos de homologação, GTS para conversíveis, GTB para Berlinetas e GTC para os modelos de competição e cupês. Já as famosas F40 e F50, são nomes especiais aos 40 e 50 anos da marca, respectivamente.

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BMW

A marca alemã usa o critério de denominar seus carros com números de três algarismos. O primeiro denomina a ‘série’, relacionado ao porte do modelo. Os outros dois fazem referência à cilindrada ou potência do motor. Em alguns casos há uma letra no final que corresponde ao combustível. Por exemplo: o BMW 320i é um série 3 (maior que o série 1 e menor que o 5), com motor 2.0 à gasolina. Se terminar com letra ‘d’ é diesel e ‘h’ híbrido. As versões esportivas começam com M (M3, M5), os SUVs com X (X3, X5, X6) e os conversíveis com a letra Z.

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Audi

Atualmente a marca usa letras e números para identificar seus modelos. As letras denominam o perfil, os números o porte. Os modelos padrão usam a letra A (A3, A4, A5…), os de caráter esportivo começam com S. Por exemplo, S3 é a versão esportiva do A3. Seguindo o mesmo raciocínio, os modelos de alta performance começam com RS. A letra Q denomina os SUVs, também cada qual derivado de um modelo da linha padrão. A exceção é o R8, superesportivo top de linha, que não tem ‘irmãos’, nem deriva de outro modelo.

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Lamborghini

Outra italiana, a Lamborghini também começou seguindo a cilindrada: 3,5 litros para o 350 GT ou 4,0 litros para o Miura P400 e Countach LP 400. Vale lembrar que a letra “L” é de motor longitudinal e a “P” é para motor central-traseiro. Já nos modelos mais recentes, um número mostra a potência e o dígito indica se a tração é integral. Um Aventador LP 750-4, por exemplo.

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Citroën

Todos os modelos da marca começam com a letra C, seguido de um algarismo, ex: C3, C4, C5…. Quanto maior o número, maior o porte do carro. O mesmo critério é suado na sua submarca de luxo DS (DS3, DS4, DS5…), cujas letras remetem a um dos modelos mais revolucionários da marca, o Citroën DS, vendido entre os anos de 1950 e 1970.

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Mercedes-Benz

As letras determinam a série e porte. Em ordem crescente: A, B, C, E e S. Os números remetem ao tamanho do motor. Portanto um C200 seria o carro intermediário da gama, com motor 2.0 (há variações, algumas vezes é um motor menor com turbo e desempenho equivalente). Os modelos que usam a sigla AMG são produzidos pela divisão esportiva da marca, como o E45 AMG. Os SUVs usam a sigla GL seguidos da letra correspondente ao modelo do qual derivam. Assim, GLC é o SUV da classe C. Os que iniciam com SL são esportivos conversíveis, e os CL são sedãs com perfil de cupês.

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Picapes

Essas siglas representam geralmente a capacidade de carga desses utilitários. Na picape Ford F-1000, o F é proveniente da marca Ford, e 1000 a capacidade de carga. A Chevy 500 da Chevrolet, tinha capacidade para 500 kg. A linha mais antiga de picapes Chevrolet era composta por códigos, cujo significado variava conforme a cabine e caçamba, como por exemplo o modelo A-10, movido a álcool, C-10, gasolina e D-10 a diesel. Já a S10 é uma designação de picape média.

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Número do chassi

VIN (Vehicle Identification Number) ou número de identificação do veículo é como se fosse o RG de um automóvel. Nele contém informações importantes, como o local de fabricação, ano, modelo e outros dados. Com o número do chassi em mãos, podemos identificar a procedência do veículo e auxiliar no controle de fraudes e na realização de recall pelas montadoras. A sequência alfanumérica VIN segue uma norma chamada NBR 6066, tais informações são divididas em três blocos de números e letras: WMI, VDS e VIS.

WMI

No primeiro bloco numérico se identifica a localidade da fabricação do veículo, o primeiro dígito corresponde ao continente, o segundo o país e o terceiro a montadora.

VDS

O segundo bloco alfanumérico é referente à seção descritiva do veículo. Nele serão apresentadas todas as características do carro que foi produzido. São 6 caracteres que vão trazer informações de acordo com a montadora. 

VIS

Trata-se do último bloco alfanumérico do chassi. A chamada seção indicadora de veículos contém os 8 últimos números da série. Nela, você encontra o ano (que pode ser representado por letras ou números), o local de fabricação e, por fim, o número de série daquele carro.

As siglas são muitas, comumente chamadas de sopa de letrinhas, podem representar características, sistemas ou até novas tecnologias criadas para alguns veículos. Separamos algumas delas com seus significados para conhecimento de vocês, mas não precisa decorar…. nem tentem.

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*ABC – ACTIVE BODY CONTROL: suspensão ativa desenvolvida pela Mercedes-Benz com amortecedores hidráulicos de alta pressão, sensores e microprocessadores para ajuste da carroceria ao tipo de piso.

*ABD, EDL ou XDS – AUTOMATIC BRAKING DIFFERENTIAL; ELECTRONIC DIFFERENCIAL LOCK; CROSS DIFERENTIAL SYSTEM: controle do bloqueio de diferencial, que pode redirecionar a tração de rodas que estão patinando para uma ou mais rodas com aderência, evitando que o carro saia de controle (em curvas) ou atole (no off-road).

*ABS – ANTILOCK BRAKING SYSTEM: é o sistema antitravamento de freios obrigatório no Brasil desde janeiro deste ano. Evita, na frenagem brusca, que as rodas se travem, o carro escorregue e o motorista perca o controle.

*ACE ou ARM – ACTIVE CORNERING ENHANCEMENT; ACTIVE ROLL MITIGATION: sistema eletrônico que usa intervenção dos freios ABS para regular a velocidade de cada roda e assim acertar o posicionamento do veículo sobre o asfalto, evitando, por exemplo, perda brusca de direção e capotamentos.

*AC ou A/C – AR-CONDICIONADO: já é bastante conhecida, até por não ser um equipamento exclusivo do setor automotivo.

*ACC – ADAPTIVE CRUISE CONTROL: é o “piloto automático” ou controle de cruzeiro adaptativo. Sistema difundido em carros premium, controla automaticamente velocidade e distância para outros veículos de acordo com a definição do motorista, que não precisa acelerar ou frear, apenas usar o volante.

*APS – ACOUSTIC PARKING SYSTEM: é o famoso “sensor de estacionamento”, que usa sistema de ultrassom, além de bipes e alarmes para auxiliar o motorista na marcha à ré em manobras e balizas.

*ARS – ADVANCED RESTRAINT SYSTEMS: tecnologia que monitora a situação da cabine (peso e/ou altura do ocupante, posição do assento, uso de cinto de segurança e desaceleração do veículo) de modo a regular o acionamento de equipamentos de segurança (como air-bags) em caso de acidente.

*ASR – ANTI SLIP REGULATOR: identifica o sistema que impede que as rodas da tração escorreguem (derrapem), auxiliando o condutor em acelerações ou em casos de emergência. É uma forma de controle de tração.

*ASF; SF – AUDI SPACE FRAME; SPACE FRAME: trata-se da estrutura de alumínio de alta resistência — que não é 100% pura, já que pode ter painéis integrados — desenvolvida pela fabricante alemã, mas cujos moldes já estão difundidos. Permite fazer carros maiores, com carga maior de segurança, mas com peso menor (mais eficientes).

*A/T e M/T – AUTOMATIC TRANSMISSION; MANUAL TRANSMISSION: jargão de catálogos e propagandas de carros, são as iniciais em inglês do sistema de transmissão integrados a câmbios automático (AT) ou manual (MT), em inglês.

*ATV – ALL-TERRAIN VEHICLE: termo utilizado para descrever pequenos veículos motorizados, com três ou quatro rodas, projetados para uso off-road. Os quadriciclos também são chamados de “quadbikes” ou apenas “quads”.

*AWD, 4WD, FWD e RWD – ALL WHEEL DRIVE; FOUR WHEEL DRIVE; FRONT WHEEL DRIVE; REAR WHEEL DRIVE: expressões usadas pelas montadoras para identificar o eixo de tração do automóvel. AWD e 4WD significam que o veículo tem tração nas quatro rodas; FWD é para carros com tração dianteira; RWD, para modelos com tração traseira.

*BA, BAS, EBA ou AFU – (EMERGENCY) BRAKE ASSIST (SYSTEM); ASSISTANCE AU FREINAGE D’URGENCE: também ligado ao ABS, aumenta a pressão sobre os freios em frenagens de emergência e pode até brecar o veículo automaticamente e com mais intensidade. É acionado, por exemplo, quando o sistema percebe que o tempo de reação do motorista em relação aos pedais de acelerador e freio saiu do padrão.

*CDI ou CRDI – COMMON RAIL DIESEL INJECTION: nome comercial dado pela Mercedes aos motores a diesel com sistema de injeção direta. Neste caso, a pressão é gerada sempre de forma igual, independentemente da sequência de cilindros, e permanece constantemente disponível (motores a diesel convencionais precisam criar pressões diferentes para cada cilindro).

*CV – CAVALO-VAPOR: é a unidade de medida de potência mais conhecida pelos brasileiros. Nasceu quando máquinas a vapor assumiram o lugar do cavalo na tração de moinhos, para levantar certa quantidade de água até determinada altura em um minuto — daí a expressão “Essa máquina tem quantos cavalos de força?” O hp (força-de-cavalo, em inglês) tem origem parecida, mas valores diferentes.

*CVT – CONTINUOUSLY VARIABLE TRANSMISSION: representa o conjunto de transmissão capaz de simular uma quantidade infinita de relações de marcha, uma vez que funciona com sistema de duas polias de tamanhos diferentes interligadas por uma correia metálica em vez de engrenagens de tamanho fixo.

*DLA – DYNAMIC LIGHT ASSIST: sistema de faróis dinâmicos ou inteligentes, que alternam o facho dos faróis de acordo com a direção do carro ou situações de trânsito. É possível apontar a luz para o lado da curva ou fazer a comutação entre farol alto e baixo, tudo automaticamente.

*DIN – DEUTSCHE INSTITUT FÜR NORMUNG: a norma internacional ISO 7736, de 1984, definiu o tamanho padrão das famosas “frentes” de rádio (formalmente, unidades frontais de áudio). Por ter sido criada pela instituição alemã — equivalente ao brasileiro Inmetro, daí a sigla DIN. O padrão “single DIN” equivale a 180×50 mm, enquanto o “double DIN” vai a 180×100 mm.

*DOHC – DOUBLE OVERHEAD CAMSHAFT: sigla em inglês para Duplo Comando de Válvulas no Cabeçote. Trata-se de um sistema que usa dois comandos para controlar a abertura e o fechamento das válvulas no interior de um motor a combustão.

*DRL – DAYTIME RUNNING LIGHTS: sistema de “luzes de circulação diurna”, na tradução literal para o português. Com LEDs, ou mesmo com luzes alógenas, tornou-se padrão para veículos na Europa por melhorar a visibilidade de carros por outros motoristas e por pedestres, inclusive durante o dia.

*DSG – DIREKT-SCHALT-GETRIEBE: caixa de câmbio com sistema de dupla embreagem e acionamento eletrônico (direto) — há uma para marchas ímpares (1ª, 3ª e 5ª…), outra para as pares (2ª, 4ª, 6ª). Criada pelo grupo Volkswagen a partir de tecnologia da Porsche, elimina a necessidade de pedal de embreagem (de câmbios manuais) e também do conversor de torque (como nos automáticos)

*E85 – ETHANOL 85: solução criada nos Estados Unidos, é o combustível constituído por gasolina misturada a até 85% de etanol. No Brasil, por este padrão, a gasolina seria E25 (contém 25% de mistura de etanol), enquanto o próprio etanol seria E100.

*EAS, ESC e ESP – ELECTRONIC ACTUATION SYSTEM; ELECTRONIC STABILITY CONTROL; ELECTRONIC STABILITY PROGRAM: siglas diferentes, mesmo sistema eletrônico, que se vale do controle de travamento dos freios (ABS) para manter a mesma carga de tração e sentido em todas as rodas, de modo a deixar o carro estável.

*EBD – ELECTRONIC BRAKEFORCE DISTRIBUITION: sistema diretamente ligado aos freios com ABS, varia automaticamente a quantidade de força aplicada a cada um dos freios (geralmente com mais carga para as rodas com maior tração) para ampliar o poder de frenagem.

*EFI – ELECTRONIC FUEL INJECTION: sistema de injeção eletrônica de combustível, que substituiu o carburador entre os anos 1980 e 1990. Como está popularizado, acaba sendo um termo em desuso.

*ECU – ENGINE CONTROL UNIT: significa Unidade de Controle do Motor. É o “cérebro” (software) que comanda praticamente toda a atividade do motor (mistura de ar e combustível, percentual de aceleração etc.), através de dados de uma infinidade de sensores.

*EV – ELECTRIC VEHICLE: veículo elétrico.

*GNV – GÁS NATURAL VEICULAR: combustível fóssil gasoso; capaz de alimentar um motor a combustão. É mais limpo, menos contaminado e possui mais incentivos (menos imposto) que os derivados de petróleo, mas esbarram na falta de adaptação dos motores (na maior parte da frota) e na perda de potência.

*GPS – GLOBAL POSITIONING SYSTEM: o sistema de posicionamento global, do inglês, une sinais de satélite e rádio para fornecer a um aparelho receptor sua posição relativa, bem como informações adicionais (horário, condições climáticas etc). Foi criado em 1963.

*HDC – HILL DESCENT CONTROL: sistema que se vale do ABS para acionar automaticamente os freios em terrenos acidentados (declives, por exemplo), evitando que rodas patinem e o carro escorregue.

*HID – HIGH INTENSITY DISCHARGE: faróis de forte capacidade de descarga e geração de luminosidade. É o caso dos conhecidos faróis de xenônio.

*HP – HORSEPOWER: historicamente, a expressão nasceu a partir da capacidade de o cavalo transportar uma carga de 45 kg por 330 metros em cerca de 1 minuto. A fórmula tornou-se um padrão de potência, assemelhado ao “cv”, mas valores finais diferentes (1 hp é o mesmo que 1,01387 cv).

*HUD – HEAD-UP DISPLAY: Instrumento desenvolvido inicialmente para utilização em aviões de combate, ainda nos anos 1960, o HUD projeta informações do painel de instrumentos no para-brisa (ou em uma tela à frente deste), para que o condutor não tenha de desviar os olhos da área principal da pista. No Brasil, existe em carros como o Chevrolet Camaro, Peugeot 3008, modelos da Audi e BMW, por exemplo.

*IPVA – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES: é o imposto mais conhecido por quem tem um carro. Pago anualmente, tem como base de cálculo o valor venal de cada veículo. Apenas Estados e o DF podem instituí-lo.

*IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO: não é um imposto apenas do setor automotivo, mas tem forte influência sobre o preço do carro. É instituído apenas pela União (ou seja, não pode ser cobrado pelo Estado).

*ISOFIX – Isofix é um acrônimo para o padrão internacional para pontos de fixação de assentos infantis. Criado em 1997 pela Volkswagen, trata-se do sistema de ganchos que, em vez de estarem soldados à lataria (algo que pode se romper em acidentes), fazem parte da estrutura do carro.

*KGFM – QUILOGRAMA-FORÇA METRO: é o resultado da multiplicação da força exercida pela massa de um quilograma (kgf) aplicada a uma distância (metro). Na prática, define o quanto de força (torque) o motor entrega ao conjunto de tração.

*LCD – LIQUID CRYSTAL DISPLAY: sigla para visor de cristal líquido, em inglês. Trata-se de um painel digital que exibe informações de texto, imagens e até vídeos, do computador de bordo a telas de sistemas de entretenimento.

*LED – LIGHT EMITTING DIODE: conhecido por sua sigla em inglês, o diodo emissor de luz é basicamente uma fonte de luz em si. Em carros, consome menos energia da bateria que lâmpadas alógenas ou alimentadas por gás xenônio, produzindo luz de modo mais dinâmico. Ou seja: amplia a segurança e reduz o custo de produção.

*MPI ou MPFI – MULTIPOINT INJECTION; MULTIPOINT FUEL INJECTION: conceito de injeção eletrônica multiponto, ou seja, que adiciona combustível ao cilindro por mais de um bico injetor.

*MPV – MULTI PURPOSE VEHICLE: veículo multiproposta ou multivan. Pode oferecer tamanho suficiente para transporte de pessoas ou de carga.

*OHV – OVERHEAD VALVE: representa o comando de válvulas instalado no bloco de um motor a combustão. Por ser mais antiga e ultrapassada, atualmente poucos motores usam esta tecnologia.

*PAS ou SAS – POWER ASSISTED STEERING; STEERING ASSIST SYSTEM: sigla que algumas fabricantes utilizam para identificar o sistema de assistência à direção, com atuadores de ação hidráulica e/ou elétrica, que adicionam energia ao mecanismo de direção para que o motorista faça menos esforço para girar o volante.

*RECALL  – Não é uma sigla, mas um termo em inglês que pode ser lido como “chamar de volta”. É a solicitação da montadora para que um carro ou uma linha seja retornada à fábrica (ou à loja) para verificação e/ou correção de problemas que podem reduzir a segurança.

*RPM – ROTAÇÕES POR MINUTO: medido pelo conta-giros, trata-se de um número que representa a quantidade de voltas realizadas pelo virabrequim de um motor a combustão em um minuto.

*SAV – SPORT ACTIVITY VEHICLE: categoria criada pela BMW (vista como marketing por alguns) — a sigla mistura o termo SUV (veículos utilitário esportivo) à palavra “atividade” em inglês, designando um veículo amplo, mas ainda assim esportivo.

*SOHC – SINGLE OVERHEAD CAMSHAFT: sigla em inglês que representa um motor com comando único de válvulas no cabeçote. Ultrapassado em relação a motores DOHC, um propulsor SOHC utiliza apenas um comando de válvulas para controlar a abertura e o fechamento das válvulas de admissão e escape.

*SRS – SUPPLEMENTAL RESTRAINT SYSTEM: o “sistema de restrição suplementar” indica o uso de airbags, bolsas de ar que complementam a função do cinto de segurança — evitar que o ocupante se desloque e colida contra estruturas do carro após o impacto.

*SUV – SPORT UTILITY VEHICLE: em moda no Brasil nos últimos anos, os utilitários esportivos são modelos que mesclam diferentes recursos, formas e funções: tem amplo espaço para passageiros e carga e maior capacidade de deslocamento, podendo até ter sistema de tração integral, típica de modelos off-road.

*SW – STATION WAGON: quase extintas no Brasil e no mundo, as station wagons ganharam o apelido de perua no Brasil. Palio Weekend e SpaceFox são os únicos modelos remanescentes da categoria básica; acima destas, temos modelos importados premium, como Volkswagen Passat Variant e Audi A4 Avant. Perderam espaço para os SUVs.

*TCS – TRACTION CONTROL SYSTEM: siglas utilizada para identificar o controle de tração do automóvel, que serve para corrigir possíveis “patinadas” dos pneus — na prática, sensores acionam o freio apenas da roda que perdeu aderência.

*TDI – TURBODIESEL DIRECT INJECTION: sigla da Volkswagen para identificar seus motores turbodiesel de injeção direta. Tem funcionamento parecido com o “CDI”, da Mercedes-Benz.

*TFSI – TURBO FUEL STRATIFIED INJECTION: sistema de injeção de gasolina feito diretamente na câmara de combustão da Volkswagen com pressão (estratificação). A tecnologia aumenta consideravelmente a eficiência da queima do combustível, com aumento da força e redução do consumo.

*TPM – TIRE PRESSURE MONITORING: parece outra coisa, mas no cenário automotivo é o monitoramento da pressão dos pneus, desenvolvido como medida de segurança e já utilizado por automóveis de luxo.

*VVT, VVT-i, VTEC – VARIABLE VALVE TIMING: sistema que melhoram a eficiência de um motor a combustão. Seu funcionamento acrescenta uma espécie de “segundo estágio” ao ciclo da rotação do propulsor e sincronismo de suas válvulas de admissão e exaustão, melhorando a mistura entre ar e combustível e, consequentemente, aumentando a potência e o torque do automóvel e reduzindo o consumo.

*ZEV – ZERO EMISSION VEHICLE: veículo de emissão zero de gases poluentes, categoria que envolve diferentes tipos de carros elétricos ou de propulsão alternativa.

Fonte: uol.com.br/carros

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Matéria de

Marcus Vinicius

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Revisão de

Jaderson Gomes

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06/06/2022

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