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A Puma foi uma fabricante brasileira de automóveis esportivos e caminhões de pequeno porte. Atuou entre 1967 e o início dos anos 1990.

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DKW-Vemag GT Malzoni

O Puma GT DKW originou-se do GT Malzini, um automóvel esportivo brasileiro projetado por Rino Malzoni, produzido entre 1964 e 1966. Idealizado inicialmente apenas para competições, utilizando chassis e mecânica DKW (representada no Brasil pela Vemag) e carroceria em fiberglass.

Puma GT DKW – 1967

O Puma GT DKW foi produzido inicialmente em duas versões: uma espartana, para as pistas de corrida, e outra de passeio, que deu origem ao Puma GT (conhecido também como Puma DKW) e aos produzidos posteriormente com a marca Puma.

Puma GT – 1968

Puma GT, lançado em 1968 já com a plataforma Karmann Ghia 1500 em substituição a plataforma DKW, após a aquisição da DKW pela Volkswagen.

Puma GTE – 1970

Puma GTE (Grã-Turismo Europa) surgiu em 1970, utilizando o motor de 1,6 litros em substituição ao Puma GT.

Puma GTE Spider conversível

 Puma GTE Spider conversível, lançado em 1971

1973

Em 1973 é lançada uma nova carroceria, apesar de muito similar, era mais aprimorada nos detalhes. O conversível passou a se chamar Puma GTS.

Puma GTB

Puma GTB,  lançado  em 1974  com a  plataforma  do  Chevrolet  Opala e motor  4100cc de 6 cilindros.

Puma GTS – 1977

Em 1976 houve nova mudança de plataforma dos modelos GTE e GTS, passando a ser utilizada a do Volkswagen Brasília.

Puma GTI – 1981

  A partir de 1980 os pumas foram rebatizados, o modelo GTE passa a ser denominado GTI e o modelo GTS como GTC.

Puma P-18

  Puma P-018 apresentado no Salão do Automóvel de 1981, equipado com ar-condicionado e vidros elétricos, o motor era o velho VW refrigerado a ar, com cilindrada elevada para 1,7 litros, comando de válvulas esportivo Puma P2, dupla carburação Solex 40 e câmbio de relações longas do VW SP2. Assolada pela recessão dos anos 1980, a Puma produziu apenas 25 unidades do P-018 entre 1981 e 1983.

Puma GTB S2

Puma GTB S2 (série 2), apresentado no salão do automóvel de 1978, o novo modelo apresentava linhas mais limpas com frente mais baixa, utilizando o mesmo motor Chevrolet 6 Cilindros em linha de 4.100cc, o consagrado “250-S”

Puma GTB S2 “Daytona

Puma GTB S2 “Daytona”. Uma das Oficinas Autorizadas PUMA, denominada Fibrão, criou um Kit de personalização, para o PUMA GTB/S2, denominado Daytona. Este Kit era composto por para-choques maiores, mais largos, saia dianteira e lanternas dianteiras, sendo colocados os faróis da linha Gol e os piscas, saia lateral, aerofólio, maçanetas redondas do PUMA P-018. Na traseira, a placa foi deslocada para entre as lanternas, lanternas do VW Santana ou do Chevrolet Opala

Puma AMV 4.1

Puma AMV 4.1, foi a terceira e última geração do Puma GTB, tratando-se de uma reestilização do “S2” , alterando-se a frente e a traseira. No interior, os novos bancos Recaro em couro e novo painel de instrumentos.

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Caminhões

A Puma já fabricava cabines de fibra de vidro para caminhões Chevrolet desde 1971, muitos deles fizeram parte da frota de um conhecido fabricante de refrigerantes.

Já com 8 anos de experiência fabricando cabines, a Puma decidiu lançar seu próprio caminhão em 1978, o Puma 4T, com 3 opções de motores: Perkins 4 cilindros, MWM também de 4 cilindros e o Detroit de 3 cilindros com câmbio Clark, sendo este o primeiro caminhão a possuir o câmbio automático e também versões com a cabine dupla. O T4 foi o modelo mais vendido da marca.

Puma 4T

Na sequencia veio o modelo  Puma 6T, e um projeto para micro-ônibus aproveitando o chassis do Puma 6T. Em 1981 foi a vez do caminhão leve Puma 2T, com rodagem simples na traseira, mas poucos foram fabricados.

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Matéria de

Marcus Vinicius

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Matéria de novembro/2017

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