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FONTE

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 Mais uma receita de sucesso, a Chevrolet uniu uma frente inspirada no Corvette com a traseira de uma perua, originando o carro-conceito Bel Air Nomad. Esta bela junção foi apresentada no General Motors Motorama de 1954. O estilo de duas portas foi um sucesso imediato, colocado em produção às pressas e lançado em 1955. 

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O novo carro foi visto como o mais atraente dos “Station Wagons” da época, apresentava as caixas das rodas traseiras abertas e arredondadas, o acabamento lateral de lança única, acabamento de farol exclusivo, pilares raked e apenas duas portas, o que para um carro familiar não faz sentido, mas para os estilistas fazia todo o sentido, principalmente em se tratando de estética.

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Foram produzidas apenas 8.386 unidades em 1955, que logo apresentaram problemas; a porta traseira elétrica de duas peças fortemente inclinada, com barras de acabamento cromadas tendiam a vazar e apenas duas portas dianteiras eram consideradas como poucas para muitos possíveis compradores. Logo, o Bel Air Nomad perdeu um pouco do seu encanto inicial.

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Conheçam agora uma obra de arte sobre rodas: Chevrolet Bel Air Nomad 1955, beleza atemporal combinada com um chassi e um trem de força ultramodernos.

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Troy Ladd

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Sempre pode ser melhorado o que já existe, Troy Ladd, da “Hollywood Hot Rods” em Burbank na Califórnia, e seu cliente John Allen, reinventaram um Nomad 1955, incluindo um trem de força moderno, tecnologia e aprimorando o conforto.

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Uma grande sorte já no inicio do projeto, conseguiram um exemplar sem ferrugens e com todos os acabamentos perfeitos. Um minucioso trabalho de restauração foi feito na carroceria do Nomad.

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Dirigir esta maravilha é como estar em poder de um dos mais incríveis carros da atualidade, ele incorpora um sistema de direção com pinhão e cremalheira montado na frente, amortecedores Fox coil-over e suspensão traseira de quatro elos com uma barra Panhard para melhorar o eixo traseiro Ford de 9 polegadas. Rodas aro 20 polegadas, replica da roda de aço de 15 polegadas original com pneus de parede branca Goodyear, tamanho 225/40/20 e calotas originais.

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Sob o capô um motor LS364/450 equipado com um coletor de admissão estilo Rochester de segunda geração Chevy ’63-’65. Injetores de combustível GM LS3 compatíveis com o corpo do acelerador drive-by-wire. No topo das cabeças dos cilindros estão placas adaptadoras e tampas de válvulas estilo Corvette de alumínio fundido.

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O interior é outro destaque neste carro, nos assentos, removeram as molas originais e reformaram para aumentar o conforto e o espaço; atrás da segunda fila há uma área para cargas, com carpete de lã de trama e acabamento cromado que imita e alinha com o acabamento da porta traseira. O volante é uma versão de 15 polegadas, padrão da American Retro, e o sistema de som é obra de Carlos Rodriguez do The Art of Sound em Upland, Califórnia.

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Desconsiderando toda a transformação desenvolvida neste Nomad 1955, por si só ele é bonito de se ver.

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29/março/2023

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